A Suspeita De Fraude Eleitoral Com O Uso Das Urnas Eletrônicas Se Transforma Em CERTEZA Na Mente Do Brasileiro.
A decisão do STF, deletando a lei do voto impresso, incendeia um estado de espírito de que: “se meu candidato perder foi fraude”. Para todos os lados envolvidos.
O Supremo Tribunal Eleitoral suspendeu a implantação do voto impresso nas próximas eleições por 8 a 2, na quarta-feira passada (06). Vale notar que o uso do voto impresso foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2015 como parte da minirreforma eleitoral.
A utilização do voto impresso não derrubaria a urna eletrônica: pelo contrário, seria uma ferramenta extra para evitar fraudes no processo eleitoral. Seria, porque os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, foram contra a medida de segurança.
Segundo os ministros, “a medida representava um risco ao sigilo do voto e à confiabilidade do processo eleitoral”, nota o Estadão
Do outro, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram favoráveis: “Eu não entendo como ilegítima a proposta de o Congresso adotar o voto impresso, mas considero que esse processo há de se fazer de maneira segura”, disse Gilmar. Durante a sessão, Mendes defendeu a implantação gradual da medida, de acordo com a disponibilidade de recurso e as possibilidades do TSE.
Por último, o ministro Luiz Fux, que preside o TSE, não votou se declarando como suspeito no caso. Fux ainda comentou que vai revogar uma licitação aberta para a aquisição de impressoras.
Essa medida cautelar terá o mérito da ação julgada pelo STF — algo sem previsão.