A velocidade da Lava Jato em Curitiba

20 de novembro de 2017 476

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e o juiz Sérgio Moro inovaram, segundo a Folha, reduzindo o tempo de ações penais de 4 anos e 4 meses – a média nacional apurada pelo Conselho Nacional de Justiça em 2016 – para 9 meses e 12 dias.

Aprende, STF.

O colaborador internacional de Bolsonaro

A Folha informa que o empresário Gerald Brant foi o cicerone de Jair Bolsonaro na viagem de uma semana pelos Estados Unidos em outubro, na qual o deputado se sentou frente a frente com investidores e analistas.

O jornal traça um perfil de Brant:

“O brasileiro-americano de 45 anos frequenta a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos e o Conselho das Américas por conta de seu trabalho. De estilo discreto, ele trabalha como diretor na empresa de investimentos Stonehaven em Manhattan, no seio do mercado financeiro. Passou por NewOak e o banco Merrill Lynch, entre outros.

A colaboração de Brant com o pré-candidato é voluntária, corre por fora do horário comercial e resulta de uma amizade de anos com o filho mais velho de Bolsonaro, Flavio.

(…) Católico praticante, cientista político com mestrado em administração pela Universidade Duke (nos Estados Unidos), ele defendia bandeiras de valores tradicionais, ao mesmo tempo em que atuava no mercado financeiro, propagador do ‘laissez-faire’.

(…) Interlocutores de Bolsonaro dizem que, mais adiante, se formalizada a candidatura, ele poderá ser o formulador para assuntos internacionais, o que não deverá ser tarefa lateral.

Com o discurso favorável a comércio bilateral e abertura econômica, além da agenda de viagens previstas – Londres, Coreia do Sul e Japão –, o pré-candidato sinaliza ter a área como prioritária.”

Picciani pede licença da Alerj

O Antagonista reproduz a nota de Jorge Picciani, divulgada neste domingo:

“O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), comunica que vai tirar licença de suas atividades parlamentares a partir desta terça-feira (21/11), e só deverá retornar à Alerj em fevereiro de 2018, após o recesso de janeiro.

A razão imediata é o fato de querer se dedicar à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família. A empresa teve a conta bloqueada pela Justiça – apesar de arcar com gastos fixos como salário de funcionários, impostos, veterinários e alimentação dos animais.

Sobre os movimentos em curso para que ele e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi sejam afastados do cargo, Picciani disse que aguarda a decisão com serenidade e, se for o caso, vai recorrer.”