ABOMINO A DIREITA E O CENTRO,MAS MUITO MAIS A ESQUERDA
A “rotulação” que a política e todo o seu aparato legal e “democrático” (lá das ‘cucuias’) tenta impingir aos cidadãos e eleitores brasileiros se restringe meramente às diretrizes ideológicas emersas dos respectivos partidos. “Eles” não admitem que alguém possa rejeitar qualquer uma das “receitas” oferecidas pelos partidos políticos.
Durante o Regime Militar de 64 já era assim. Se o sujeito contestava os governos militares era porque se tratava de um “comunista”,e assim era tratado; e se contestava a esquerda ,era porque seria um adepto da ditadura militar,ou dos “gorilas”,como diziam.
Mas nos dias atuais os políticos “evoluíram”. E muito. Passaram a admitir não só que o sujeito fosse de direita, ou de esquerda,mas também que fosse de “centro”. Inclusive formou-se no Congresso Nacional um grande grupo de parlamentares que passaram a formar o grupo que chamam de “Centrão”.
Mas o tal “centrão” se constitui meramente na junção de “antigos” esquerdistas ou direitistas que não encontraram o espaço de protagonismo e liderança desejados na “direita”,ou na “esquerda”. Pularam fora. E formaram o “Centrão”.
Mas em suma: é tudo farinha do mesmo saco.
Porém , infelizmente, não tem como se votar em algum candidato que não seja de direita,de centro,ou de esquerda,porque TODOS os seus partidos são ou um ou outro, e os candidatos devem fidelidade “canina” aos princípios dos seus partidos políticos.
Essa falta de opção dos brasileiros, que não concordam com as “receitas” dos partidos, evidentemente não significa nada mais ,nada menos, que a submissão do povo brasileiro à DITADURA dos partidos políticos, que pretendem empurrar goela-abaixo de todos do povo as suas respectivas ideologias ,de “quinta categoria”.
Mas num certo sentido a esquerda tem alguma razão em criticar a direita por alguns dos seus malfeitos políticos enquanto governou, notadamente de 1964 a 1985.
Com efeito,o Regime Militar não foi “perfeito”.Mas teve inúmeros pontos positivos, dentre os quais as obras de infraestrutura deixadas nesse período onde o pais deu um enorme salto do atraso rumo à prosperidade. Em matéria de energia elétrica, por exemplo, foram construídas as 5 (cinco) maiores usinas hidrelétricas ainda hoje em pleno funcionamento. Também o aspecto social não deixou a desejar, com inúmeras conquistas dos trabalhadores,mais do que tudo que foi feito de 1985 até hoje (FGTS,PIS/PASEP,etc.).
Mas o Regime Militar também falhou. E falhou muito. Falhou principalmente em não ter liquidado de vez a esquerda que tanto atormentara o país nos meses antecedentes ao movimento cívico-militar de março de 1964,que apeou do poder o Governo João Goulart.
Enquanto o Regime Militar trabalhava muito para retomar o caminho da prosperidade,interrompida desde que os esquerdistas entraram no Governo Goulart,em 1961,os que foram apeados do poder “hibernaram ”alguns anos à espera de alguma oportunidade para voltarem ao poder,o que veio acontecer em 1985,apesar dos “alertas” deixados pelos Presidentes Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo sobre o que aconteceria com os “ratos” da política retomando o poder.o que acabou se confirmando com o tempo.
Portanto,”infelizmente”, os ex-Presidentes Geisel e Figueiredo acertaram em “cheio”. A esquerda “vitaminada” que tomou posse da Presidência da República a partir de 2003,com Lula da Silva,e que ficou até 2016 (ou 2018?), acabou “estacionando” e até regredindo tudo que fora conseguido pelo Regime Militar,além disso ”roubando” 10 trilhões de reais do erário,algo jamais visto na história da humanidade.
Portanto as chances do Brasil melhorar,oportunizando ao seu povo melhores condições de desenvolver as suas plenas potencialidades,considerando as eleições que se avizinham para outubro de 2022,só se tornarão factíveis com eliminação das piores alternativas,que pela “ordem”,residem,em primeiro lugar, na “esquerda”,e depois no “centro”.
Não que essa “direita” que anda por aí disputando o poder se constitua num “ideal” para o povo brasileiro,mas com certeza ela oportunizaria um avanço bem mais rápido rumo a esse “ideal”. Se a esquerda voltar ao poder,infelizmente esse “ideal” pode levar dezenas ou centenas de anos,com sacrifício de muitas gerações de brasileiros. Essa é uma “fatalidade” infelizmente construída pela (pseudo)democracia brasileira ,que seria absolutamente impossível de mudar antes de outubro de 2022.As “cartas” políticas estão dadas !!!
Antes de votar em outubro de 2022 deve ser lembrado que o comunismo deixou um rastro de 100 milhões de assassinatos no mundo onde governou.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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Sérgio Alves de Oliveira