Amir Lando pretende disputar vaga ao Senado em 2022 e Rondônia precisa, está pessimamente representada

O ex-ministro da Previdência, entre os anos 2004/2005, Amir Lando anda trabalhando com a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado em 2022 por Rondônia. A cadeira em questão é ocupada atualmente por Amir Gurgacz (PDT), cujo mandato foi marcado por uma série de situações vexatórias, como sua prisão.

Caso eleito, Amir poderia amenizar um pouco os estragos causados por Marcos Rogério (DEM) lembram dele? Aquele que fazia shows na CPI da Pandemia e encerrados os trabalhos da comissão, só é lembrado por conta da prisão de seu ex-assessor por envolvimento com uma quadrilha de tráfico de drogas.

Amir também iria ocupar o vácuo deixado por Confúcio Moura, que é senador e age exatamente como quando era governador, ou seja, não faz nada. Tanto ele quanto sua suplente, a empresária Maria Eliza de Aguiar e Silva que está ocupando o cargo por um período de 120 dias. O que a população de Rondônia ganha com isso? Até agora nem um mísero quilômetro de duplicação da BR 364.

Em síntese, os atuais representantes de Rondônia no Senado Federal não trazem resultado algum para seus eleitores, exceto, é claro, o show que fazem em suas redes sociais.

Se de fato, Amir Lando optar pela disputa, o Estado tem muito a ganhar. Lando deputado estadual em Rondônia, relatou o processo de impeachment de Fernando Collor, foi ministro da Previdência, deputado federal e também foi relator da CPMI das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de parlamentares com a Máfia das Ambulâncias (e lá estavam Nilton Capixaba e o falecido Agnaldo Muniz).

Passou da hora do eleitorado rondoniense parar de brincar quando o assunto é a bancada federal. É através dos representantes em Brasília que ações efetivas são desenvolvidas para o Estado. Showzinho em CPI, já vimos que não resolve nada.