Após denúncia de escravização, população de país africano quebra templos e quer expulsar Igreja Universal

Denúncias publicadas nas redes sociais sobre abusos que a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, estaria cometendo em São Tomé e Príncipe, na África, gerou revolta na população que depredaram diversos tempos e querem a expulsão da IURD do país.
Entre as denúncias, o pastor Iudumilo da Costa Veloso, usando perfil fake no Facebook com o nome de Laurente Didier, acusa bispos e pastores brasileiros de se apropriar de dízimos recebidos pela igreja, além de “humilhar, insultar, esmagar e escravizar os (pastores) africanos”, segundo reportagem da BBC Brasil.
Veloso virou pastor da Universal em seu país natal, mas foi transferido há 14 anos para a Iurd da Costa do Marfim. Ele foi detido e nove dias depois considerado culpado pelas mensagens e condenado a um ano de prisão.
Veloso teria confessado à polícia a autoria das mensagens e foi obrigado a fazer uma publicação se retratando. A defesa diz, no entanto, que ele é inocente e foi induzido a assumir a responsabilidade na expectativa de ser solto.