APÓS, PEDIDO DE RENATO PADEIRO, CIRURGIAS ELETIVAS SERÃO RETOMADAS EM RONDÔNIA.

8 de junho de 2021 187

O Governo do Estado autorizou a retomada das cirurgias eletivas na rede pública em Rondônia. A medida atende pedido do vereador Renato Padeiro, que reivindicou a volta dos procedimentos de forma gradativa ao Presidente da Assembléia Legislativa Deputado Alex Redano. As cirurgias estavam suspensas desde janeiro em razão da pandemia do novo coronavírus.

São consideradas cirurgias eletivas aquelas que não são de urgência e emergência. “A saúde e a qualidade de vida de muitas pessoas foram impactadas porque interromperam tratamentos ou precisaram adiar os procedimentos. A retomada das cirurgias consulta com especialistas e exames de forma gradual serão importantes para evitar agravamento de quadros clínicos de pacientes e impedir um colapso da saúde lá na frente”, diz o vereador Renato Padeiro. Embora os hospitais da rede pública estejam focados no atendimento dos casos suspeitos e confirmados da covid-19, resolução da Secretaria de Estado de Saúde, que autoriza o retorno das cirurgias, fará com que os agentes públicos comecem a estudar estratégias para voltar a realizar procedimentos, de forma segura e respeitando uma série de medidas a serem observadas, como disponibilidade de vagas Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e testes para Covid-19. Para a tomada de decisão, a Secretaria de Estado Saúde avaliou considerações defendidas por Marcos Rocha que permitem a retomada dos procedimentos, como o caráter dinâmico do comportamento geográfico da disseminação da Covid-19, sobretudo que o adiamento do início ou da continuidade do tratamento daqueles pacientes com doenças não emergenciais, pode resultar em aumento da dor, acréscimo das complicações, sobrecarga ao sistema de saúde e conseqüentemente a morbimortalidade.

Outra decisão que levou em consideração a retomada das cirurgias eletivas é que, quanto mais tempo perdurem os procedimentos, o volume de pessoas doentes com necessidade de cirurgias irá aumentar, sobrecarregando o sistema público de saúde.

Fonte: AOR OLIVEIRA