Bolsonaro nomeou sua mulher e triplicou seu salário

8 de dezembro de 2017 619

Jair Bolsonaro nomeou sua mulher para seu gabinete na Câmara.

Ela só foi exonerada quando o STF proibiu a prática do nepotismo.

Diz a Folha de S. Paulo:

“Jair Bolsonaro empregou por um ano e dois meses a atual mulher, Michelle, em seu próprio gabinete na Câmara dos Deputados. No período, ela ainda foi promovida.

A contratação e a promoção fizeram Michelle ter seu salário quase triplicado em relação à atividade anterior, na liderança do PP, então partido de Bolsonaro.

O ingresso da mulher no gabinete pessoal do político foi oficializado no dia 18 de setembro de 2007. Nove dias depois, os dois firmaram o pacto antenupcial no 1º Ofício de Notas de Brasília -se casaram de papel passado após dois meses. Com a certidão de casamento já assinada, Michelle ficou um ano empregada pelo marido.

Sua exoneração só ocorreu em novembro de 2008, dois meses depois de o STF consolidar o entendimento de que a Constituição de 1988 proíbe a prática do nepotismo na administração pública.”

Só falta uma dúzia

Só faltam 12 votos para aprovar a reforma previdenciária.

Diz o Valor:

O Palácio do Planalto considera que o ‘clima é favorável’ para aprovar a reforma da Previdência no dia 18 de dezembro, pouco antes do recesso (…).

O relator, deputado Arthur Maia, calcula 296 votos a favor da reforma na Câmara. Faltariam 12.”