Caos na saúde brasileira é uma invenção da grande imprensa

24 de março de 2021 430

Uma cobertura bem feita da epidemia do novo coronavírus deveria analisar o que, de fato, acontece no País. Não se trata de esconder números, mas, de verificar, de forma honesta, o que está acontecendo. E, neste sentido, uma comparação com os padrões internacionais deve ser feita de modo adequado. Infelizmente, a cobertura da imprensa que tem sido feita se tornou uma disseminação unilateral do medo e, por interesses escusos, uma campanha imoral contra o governo.

Não se pode, como é feito, apenas enfatizar o número de mortos, que, para a população brasileira, deveria se esperar um número bem maior. Cálculos moderados projetam que as mortes passarão, no final, de meio milhão, o que não está fora dos padrões de um país em desenvolvimento como o nosso. Ou seja, não existe nada que justifique o massacre midiático que vem sendo feito contra a forma como está sendo combatido o vírus no nosso País.

O Brasil superou nesta quinta a marca de 7 milhões de pessoas curadas da covid, o que representa 97,24% do total de casos encerrados. Em relação a óbitos, jornais famosos como o francês Le Monde listam os países de acordo com a população e o Brasil aparece em 24º lugar, com 928 mortes a cada milhão de habitantes.

Em situação pior, com 932 mortes por milhão, temos a Suíça, sem que ninguém fale em “caos na saúde” lá.

Proporcionalmente, Brasil tem menos óbitos que Argentina (964), México (994), França (1019), Espanha (1100), EUA (1109) e Reino Unido (1136).

Há ainda Peru (1142), Itália (1272) e Bélgica, que tem taxa de 1.707 mortes por milhão de habitantes; quase o dobro da média brasileira.

O Brasil, com 212 milhões de habitantes, tem 705 mil casos ativos da covid. O Reino Unido (68 milhões de habitantes) tem o dobro: 1,4 milhão. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

 

Fonte: Cláudio Humberto, Diário do Poder.

Fonte: SILVIO PERSIVO
A POLITICA VISTA POR UM POETA ( SILVIO PERSIVO

Colaborador do quenoticias.com.br, Silvio Persivo é Economista com Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pelo NAEA, escritor, poeta e professor de Economia Internacional e Planejamento Estratégico da UNIR. E-mail: silvio.persivo@gmail.com