Caso Henry: Empregada admite ter visto menino com ‘cara de apavorado’ após agressões de Jairinho

15 de abril de 2021 179

A empregada doméstica Leila Rosângela de Souza Mattos prestou um novo depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), na quarta-feira (14), sobre o caso da morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos. De acordo com a funcionária, ela estava no apartamento do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e de Monique Medeiros, em 12 de fevereiro, data em que a babá Thayna de Oliveira Ferreira relatou para a mãe de Henry, em tempo real, as agressões do parlamentar ao menino. As informações são do jornal Extra.

Conforme Leila, o garoto saiu do quarto com “cara de apavorado”. A empregada contou ainda que, ao ir ao closet guardar roupas, percebeu que a porta do quarto do casal onde os dois ficaram por cerca de dez minutos estava trancada. Ela confirmou ainda que Thayna demonstrou preocupação com isso, tendo dito que Monique “não queria que eles ficassem sozinhos no quarto”.

Segundo o depoimento ao qual o Extra teve acesso, Leila relatou ainda que, ao voltar para a sala, Henry “correu imediatamente” para o colo da babá, dizendo que não queria mais “ficar sozinho”. No entanto, a funcionária afirma não ter visto o menino relatar que levou “bandas” e “chutes” do vereador.

Ainda conforme a empregada, ela ouviu Henry dizer que estava mancando por ter “caído da cama” e o pedido dele para não ter os cabelos penteados, pois sua “cabeça doía”. Rosângela contou ter ligado duas vezes para Thayna para ter notícias do menino. Ela admitiu que “estranhou esses acontecimentos”, mas afirmou nunca ter comentado mais sobre o assunto depois daquele momento.

No depoimento, a empregada doméstica relatou ainda que, dias depois, ao ligar para Monique para saber quando o casal voltaria de Mangaratiba, onde passava o carnaval, ela foi informada pela patroa que Henry havia tido “um surto com Jairinho” e que “foi a maior discussão”, mas que Monique havia conseguido acalmá-lo.

 

Fonte: ISTOÉ