Caso Henry: polícia indicia Jairinho e Monique por tortura e homicídio

3 de maio de 2021 187

Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, nesta segunda-feira (3/5). O padrasto do menino, o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho (sem partido), e a mãe da criança, Monique Medeiros, foram indiciados por homicídio qualificado, com emprego de tortura.

Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) pediram a prisão preventiva do casal. Eles estão cumprindo prisão temporária de 30 dias, desde o dia 8 de abril, determinada pelo 2º Tribunal do Júri, por suspeitas de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.

O inquérito foi enviado para o Ministério Público, que vai decidir se denuncia o casal pelos mesmos crimes ou não.

Nesta segunda, Henry completaria 5 anos. Em carta enviada a familiares, divulgada pelo Fantástico, Monique disse que Jairinho é um “homem ruim, doente, psicopata e esquizofrênico”. Em entrevista ao Metrópoles, pai de Henry, Lionel Borel, afirmou que Jairinho é um assassino.

O casal negou envolvimento no crime e alegou acidente doméstico. Mas laudos revelaram que o menino morreu por agressões que causaram 23 lesões.

Já na prisão, Monique e Jairinho, que eram defendidos por André Barreto, contrataram novos advogados. A defesa de Monique pediu novo interrogatório, mas os investigadores não acharam importante para mudar o rumo do caso.

 

 

Fonte: METRÓPOLES