Caso Henry: todos os funcionários do gabinete do Dr. Jairinho são demitidos da Câmara do Rio
Vinte pessoas, que trabalhavam no gabinete do Dr. Jairinho na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, foram exoneradas nesta sexta-feira (7). Das 20, 18 eram cargos comissionados e duas em funções gratificadas, de acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Apesar de Jairinho ainda não ter sido cassado, o regimento interno da Casa obriga que, a partir de 30 dias na condição de preso, o parlamentar perde o direito a ter gabinete. Na sexta, a prisão de Jairinho completou um mês.
Além disso, a 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra Jairinho e sua namorada, Monique Medeiros, pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, filho de Monique.
Ambos foram denunciados pelo MP por homicídio triplamente qualificado e tortura contra a criança.
“Motivo torpe”
“O motivo descrito na denúncia seria um motivo torpe, porque ele entendia que a criança estava atrapalhando o relacionamento dele com a acusada Monique. Esse daí é o motivo maior que a gente encontrou na leitura atenta dos autos da investigação”, afirmou à CNN Brasil o promotor Marcos Kac, responsável pelo caso.