Chile volta a registrar protestos mesmo após aprovação de plebiscito

O plebiscito que deu sinal verde para a mudança da Constituição do Chile não acalmou os ânimos de parte da população chilena. De acordo com as informações oficiais, centenas de manifestantes voltaram às ruas do Chile nesta sexta-feira (27).

O alvo segue sendo o mesmo: O Governo chileno. Foi exatamente por isso que os manifestantes estavam marchando na direção do Palácio La Moneda. Para quem não sabe, esta é a sede do Governo Nacional do Chile.

Foi justamente neste caminho para o Palácio, que a polícia decidiu intervir. Não se sabe quem começou a confusão. Os policiais acusam os manifestantes, já os manifestantes acusam os policiais. Uma situação portanto muito comum nas manifestações ao redor do mundo.

De certo mesmo só há o fato de que alguém queimou paradas de ônibus e tentou saquear lojas na cidade de Santiago. Nas redes sociais, cidadãos chilenos se dividem sobre a necessidade ou não de se fazer isso nos protestos.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, não se pronunciou sobre esse protesto. Ele certamente não deve estar muito feliz de saber que os protestos não acabaram mesmo depois do realização do plebiscito.

Protesto no Chile

Vale lembrar ainda que a onda de protestos no Chile começou por causa do aumento do preço da passagem do metrô ainda no final de 2019. Na época, as manifestações tomaram tanta proporção que vários eventos passaram por adiamentos ou mesmo cancelamentos.

Há algumas semanas, os mesmos chilenos foram às urnas para dar o sinal verde para o início da troca de Constituição. O documento antigo, aliás, ainda é da época do ditador Augusto Pinochet. A aprovação da mudança aconteceu depois de uma vitória por uma larga margem.