Com a prefeitura de Porto Velho, através da Funcultural, optando em repassar os subsídios direto para as escolas de samba, em vez de..

7 de fevereiro de 2018 681

Com a prefeitura de Porto Velho, através da Funcultural, optando em repassar os subsídios direto para as escolas de samba, em vez de fazer via Fesec, a turma da Sejucel ficou sem alternativa para justificar a falta de atenção para com a contratação da estrutura da avenida dos desfiles.

A máscara começou a cair no carnaval de 2016, quando a escola de samba Acadêmicos do São João Batista homenageou o casal pioneiro Assis e Nair Gurgacz, idealizadores do Grupo CGC.

Naquele carnaval, após os desfiles das escolas serem adiados por mais de duas vezes, foi preciso a intervenção do senador Acir para o problema ser resolvido

Como num passe de mágica, a turma da Secretaria de Cultura de repente convocou as escolas de samba, querendo realizar os desfiles no dia seguinte o que ficou inviável.

Pela primeira vez na atual gestão o superintendente da Sejucel deu entrevista, dizendo que os desfiles foram adiados para o dia 24, porque eles da Sejucel, não garantiam que a Licitação da Estrutura estivesse toda liberada no dia 17.

Apesar da licitação estar programada para acontecer no próximo dia 15. “Porém, pode não dar tempo para deixar tudo pronto em dois dias e mais, pode acontecer de alguma empresa entrar com recurso”, disse Rodnei Paes.

Por falar em problema com escola de samba, o presidente da Fesec Hudson Mamedes, solicitou direito de resposta, em virtude da publicação nesta coluna, do que falou o presidente da escola de samba Unidos da Rádio Farol.

O fato que aconteceu com a escola de samba Rádio Farol foi o seguinte: Num primeiro momento foi apresentada uma documentações e entre essa documentação faltou a Certidão de Débito da Receita Federal; a Certidão de Débito do Município e o Alvará; dessa forma, a Federação trabalhou sim em prol das escolas de samba.

Solicitamos à Funcultural que desse uma relaxada no prazo e eles seguraram até o último momento. Contudo, na data do repasse, se a gente protelasse mais, iria prejudicar as outras escolas que estavam com toda documentação em dia.

Tivemos sim que optar, até triste, mas tivemos que optar, para que ela ficasse de fora, porque ela já estava prejudicando as demais agremiações. A Federação tem que pensar no coletivo.

Em nenhum momento ele procurou a Federação. Eu mesmo liguei várias vezes, pessoalmente para o presidente da Rádio Farol, dizendo que estava preocupado e ele respondia que o contador dele estava com tudo providenciado, o que não era verdade.

A Federação luta sim pelas agremiações a ela filiadas, teve escola que precisou dessa ajuda e a Fesec foi lá, trabalhou junto e a escola conseguiu. As que procuraram a Federação ficaram aptas e receberam.

Só pra reforçar a situação, até o dia do repasse, não havia saído a Certidão de Débito do Município. Por Lei, a Fundação é proibida de repassar recursos a quem deve o município e a Fazenda Federal e eles estavam com essas duas certidões negativas.

Ele está dizendo que estava com a documentação em dia, não é verdade, até este momento (ontem à tarde) ele não entregou a documentação.

Em 2016 as escolas de samba demoraram a receber, justamente porque a Rádio Farol não estava com a documentação legal. Faltava a Ata de registro, eleição e posse. Então, a Rádio Farol é reincidente.

Eis o direito de resposta concedido à diretoria da Fesec. Se é isso mesmo temos que concordar, que a Unidos da Rádio Farol tem mesmo que ser punida e ficar fora do carnaval deste ano.

LENHA NA FOGUEIRA (ZEKATRACA)

Colaborador do Que Notícias, ZEKATRACA é titular da coluna Lenha na Fogueira no jornal Diário da Amazônia. E-mail: zekatracasantos@gmail.com