COMO A DIREITA PODERÁ CALAR A BOCA DA ESQUERDA
Apesar dos seus discursos inflamados,repetitivos e,sobretudo, mentirosos, em nenhum lugar do mundo onde a esquerda se adonou do poder a qualidade de vida dos trabalhadores e do povo melhorou, exceto, é claro, em relação àquela minoria de privilegiados e políticos pertencentes aos seus quadros dirigentes .
Duvido que alguém consiga me apontar um só país no mundo ,sob comando da esquerda, em que a ascensão dos trabalhadores na pirâmide social de fato tenha ocorrido. E também que me mostrem um só lugar onde a esquerda tenha desbancado a “direita” e conseguido melhorar a qualidade de vida do respectivo povo. Essa conversa não passa de “conversa fiada”.
Então não é por “coincidência” que nos países onde a esquerda passou a dominar é que residam os maiores níveis de pobreza e atraso do mundo. Em grande parte, a explicação está na verdadeira aversão “natural”que a esquerda tem pelo trabalho. E onde não há trabalho, não existe produção de riquezas. A pouca riqueza porventura existente fica concentrada numa minoria, na “Nomenklatura”,a classe dirigente privilegiada, sobrando só muita pobreza para distribuir ao povo.
Particularmente o Brasil pode ser apontado como o grande “mostruário” do fracasso social da esquerda. Exceto o regime de esmolas assistencialistas exacerbadas que foram distribuídas durante os 15 (quinze) anos de mando político da esquerda, desde 2003,e o acesso a certas “perfumarias” que facilitou aos mais pobres, na verdade a pobreza não diminuiu absolutamente nada nesse período. Pelo contrário ,ela só aumentou.
Os índices sociais então apresentados pelo Governo sempre foram falsos e manipulados. Por essa razão, o que a esquerda conseguiu fazer em todo esse tempo foram meras “tapeações sociais”. No “papel”, teve “nota 10”. Na vida real, “ 0”.
Os únicos que “prosperaram” sob os Governos do PT foram os “cumpanheros” de partido, muitos dos quais transformados nos novos milionários e bilionários da sociedade , com recursos ilícitos oriundos da corrupção sistêmica implantada durante essa período.
O Governo do Presidente Jair Bolsonaro , que assumiu no dia 1º de janeiro , pegou um país totalmente destroçado pela esquerda ,desde 1985,com forte “aceleração” a partir de 2003,após a posse de Lula da Silva . Os quadros político, econômico, moral e social “herdados” por Bolsonaro são os piores em toda a história do país.
Por esse motivo, o novo governo não poderá se limitar a ser somente “mais um governo”. Ele terá que ser “milagroso”. Terá que tomar iniciativas de grande impacto, principalmente de ordem “moral”, no combate preventivo e repressivo à corrupção . E naturalmente também “econômica”, tirando o país do estado pré-falimentar em que está. Mas também o aspecto “social” terá que ser atacado de frente, melhorando a qualidade de vida do povo.
É evidente que qualquer progresso econômico e social não será obtido pelas rotinas políticas e governamentais ainda em curso . Medidas RADICAIS terão que ser tomadas.
A sugestão que teríamos para o Governo Bolsonaro provocar um “salto” para valer na economia do país, com aumento expressivo do PIB, poderia residir numa medida bastante simples, que eu ousaria chamar de SOCIAL-CAPITALISMO, que de modo algum pode ser confundido com a “social-democracia”, uma das variantes “demagógicas” e “enganosas” do comunismo/socialismo.
O “Social-Capitalismo” poderia ser erguido mediante aproveitamento de um só dispositivo constitucional, “perdido” no meio de tantos outros.
O inciso XI do artigo 7º da Constituição, define que são DIREITOS DOS TRABALHADORES, dentre outros, ”participação
nos lucros ou resultados (das empresas), desvinculada da remuneração...”.
Por seu turno, a lei Nº 10.101/2.000, dispondo sobre a “integração entre o capital e o trabalho”, passa a regular “ a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa”.
Mas todas essas normas infraconstitucionais em vigor, inclusive a Lei 10.101/2.000 , que tratam da participação dos empregados nos lucros ou resultados das empresas, têm centenas de artigos cujo objetivo não passa de burlar o mandamento constitucional. O que essas leis asseguram aos trabalhadores são “migalhas”, pequenas “esmolas”,e os legisladores que as escreveram tiveram a “cara-de-pau” de dizer que o recebimento dessas esmolas, desses “trocadinhos”, seria “participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas”. Para mim essa afirmação é até um desaforo. Um menosprezo com a inteligência alheia.
Posso garantir que esse “incentivo” dado ao trabalhador não funciona. Duvido que os trabalhadores levantem um só dedo para aumentar a produção com base nesse “incentivo”.
Mas se esse incentivo fosse para “valer” ,e não meramente para enganar trouxa, e mesmo para “inglês ver”, como é, não há dúvida que os trabalhadores dariam o melhor empenho de si para aumentar a produção econômica. Desde o momento em que colocassem mais dinheiro no seu bolso, correspondente ao maior esforço que desse para aumentar a produção, com certeza o próprio PIB subitamente iria às “alturas”. Beneficiaria os dois polos da produção econômica: o empresário e os trabalhador. Eles se tornariam sócios da produção econômica, com interesses convergentes. Os investimentos financeiros necessários para essa confraternização de interesses entre o capital e o trabalho seriam iguais a “zero”. Bastaria alguma INTELIGÊNCIA e PSICOLOGIA (os “estímulos”, da parapsicologia ).
Dá para imaginar que uma fórmula desse tipo poderia acabar com (1) a exploração do trabalho pelo capital; (2) com a “mais-valia”, de Marx ; e (3), com a compra e venda do trabalho ?
A verdade é que no sistema vigente de “conflitos” entre o capital e o trabalho, o dono do capital sempre é levado a buscar a manutenção, ou mesmo o aumento, da “mais-valia” (parcela do resultado do trabalho e da produção não remunerada pelo empresário ), enquanto o trabalhador faz exatamente o inverso, buscando a “menos-valia” ,pretendendo sempre ganhar uma remuneração maior do que vale o resultado do seu trabalho.
Mas a “JUSTA-VALIA” poria fim a essa “guerra”. Ela seria a “socialização” do resultado de uma parcela do capital , e não mexeria numa só vírgula do direito de propriedade privada dos bens de produção. Seria a “paz” definitiva entre o capital e o trabalho. O que interessa ao trabalhador ´´e o “dinheiro no bolso” para suas necessidades, não a co-propriedade do capital.
Mas com certeza a esquerda não apoiaria qualquer medida desse tipo, uma vez que a extinção da pobreza lhe tiraria o seu palanque , o discurso, e os “votos” que têm.
Sérgio Alves de Oliveira-advogado e sociólogo
MAIS LIDAS
Secretário que engravidou a adjunta agora engravida a estagiária
Situação dos frigoríficos El Toro e Altouro deixam produtores rurais apreensivos
Milei dá nova lição ao Brasil
STF exige explicações do governo sobre uso de emendas parlamentares no setor de eventos
“Rei da rachadinha”, “nervosinho”: Paes e Flávio Bolsonaro trocam ofensas

O CONTRAPONTO
Sérgio Alves de Oliveira