COMPLICOU DE VEZ: Bebianno Traz Mais Um Escândalo Para Dentro Do Palácio

19 de janeiro de 2019 332

Por Alex Solnik

O secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno, faixa preta de jiu-jitsu, nomeou Taíse Feijó sua assessora, com salário de R$ 10,3 mil mensais.

Ela era a responsável pelos disparos em massa de mensagens enviadas por WhatsApp contra o PT na AM4 Inteligência Digital, empresa contratada pelo PSL para a campanha de Jair Bolsonaro.

O escândalo – pois esse tipo de operação pode ser enquadrado como doação ilegal de campanha – está sob investigação da Polícia Federal e do TSE. E, no caso mais extremo, pode provocar a cassação do diploma presidencial.

O mais sensato seria manter esse assunto bem distante de Brasília. Mas Bebianno preferiu instalar a pivô do escândalo numa sala a poucos metros da do presidente da República.

Talvez para mantê-la por perto, blindada e evitar que se anime a contar tudo o que sabe sobre o caso – quando e se for convocada para colaborar com as investigações em curso.

Mas a primeira coisa que ele conseguiu foi trazer mais um escândalo para dentro do palácio – tal qual o filho 01 com o caso Queiróz.