Desembargadora da Bahia recebeu propina mesmo na quarentena do coronavírus

24 de março de 2020 147

Da coluna de Bela Megale

A pandemia do coronavírus não foi suficiente para impedir o acerto de propina para uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

 

Foi isso que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, escreveu na decisão que autorizou mais uma fase da Operação Faroeste, deflagrada hoje e que levou para atrás das grades a desembargadora Sandra Inês Rusciolelli. (…)

O magistrado destacou que, na terça-feira (17) passada, foram entregues R$ 250 mil ao filho da desembargadora, que atuou como intermediário do pagamento de propina destinado a ela, como revelou O GLOBO. “Chama atenção o fato de a ação criminosa não ter se interrompido mesmo durante a pandemia de Coronavírus (Covid-19), quando há recomendação de restringir-se a interação social”, destacou Og Fernades.