Dizer que Chrisóstomo é do MST é o mesmo que chamar Eduardo Bolsonaro de comunista

Na semana passada circulou um vídeo onde o presidente Jair Bolsonaro diz que o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PSL) “é do MST”. Bolsonaro disse em tom de deboche, inclusive na própria fala pede para que quem estivesse gravando, apagasse o vídeo.

E é evidente que se o presidente acreditasse em tamanha esparrela, estaria assinando um atestado de desinformado. Chrisóstomo jamais teve qualquer relação com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ou qualquer outro movimento social, exceto claro, os de direita.

Chrisóstomo vem sendo vítima de uma orquestração para desacredita-lo perante o presidente e ministros. O jogo é bruto e nada tem a ver com futricas pequenas, a história é outra. Envolve disputa por ministérios e indicações políticas. O coronel, que iniciou sua carreira de forma exaltada e empolgado, já sentiu que tem gente armando uma cama de gato, mas o tiro pode sair pela culatra.

A disputa começou a ficar clara quando o secretário Especial do Ministério da Agricultura para questões fundiárias, Luiz Antônio Nabhan Garcia divulgou um vídeo onde afirmava que Chrisóstomo “não falava pelo presidente”. É claro que fala. Em Rondônia ninguém fala melhor por Bolsonaro que o coronel.

Chrisóstomo tem apoio de importantes lideranças no Congresso e junto a Jair Bolsonaro.

O bom senso estabelece que, se tem alguém que realmente deveria ser porta-voz de Bolsonaro em Rondônia, essa pessoa seria o coronel. Ele não apenas defende o presidente, como representa todas as ideologias defendidas pelo palácio.

Dizer que Chrisóstomo é “do MST” é quase um sacrilégio, é como chamar Eduardo Bolsonaro de comunista.

No caso do presidente, sabe-se que ele leva a coisa na brincadeira, mas os opositores de Chrisóstomo que espalham isso como ‘verdade’, é muita má-fé. Coisa de gente que visivelmente quer sacanear o deputado.