“DONT LOOK UP” : NÃO OLHE PARA CIMA

Filme estrelado por Leonardo Dicáprio, recém saído do forno, é a mais  nova sensação Hollywoodiana, “Dont Look Up”, em Inglês, ou, em Português, “Não olhe para cima”, tendo por pano de fundo a indefectível Trajetória de um Cometa, pela Via Láctea, com inexorável destino ao Planeta Terra, tema já mais do que explorado por Hollywood, e pela dramaturgia fatídica do Japão dos Anos Sessenta, recém recuperado da Guerra e dos horrores da Bomba Atômica, cujo Mundo prestes a acabar na Guerra Fria entre as Superpotências EUA x URSS, mais importante, porém, do que o próprio tema “Fim do Mundo”, é, na Tela, a maneira leviana e debochada com que o assunto é tratado, pela Mídia, e Redes Sociais, muito mais preocupados com o Ibope que lhes rende a tal Extinção da Humanidade, numa analogia  muito atual com o Jogo do Poder, seja travado em Washington/DC, ou em Brasília/DF, por algoritmos e programas robô, forjando a Opinião Pública

Então, bastou isso, o Filme ganhar relevância, exatamente pela Paródia que o é, para que logo uns apressadinhos de plantão, convenientes, o associassem à Donald Trump, pela forma hilária como administrava a Casa Branca, via Istagran ou nas Redes Sociais, exatamente, tal qual, e como, Emergiu e Desapareceu na Mídia consagrantes, havendo também os que, numa interpretação mais Tupiniquim, logo afirmassem: “Olha lá, é uma critica aberta ao Governo Bolsonaro – Dont Look Up”, como também, poderá haver os que o assimilem, “Dont Look to Back -  Não olhe para trás”, referindo-se à Corrupta administração Lula”, anos atrás.

Assim, olhando seja lá do ângulo que se olhe, segundo, já existe na Internet, comentários de que o próprio Diretor do Filme teria feito referências comparativas a Bolsonaro, em se tratando do tal Cometa fictício, realidade cinematográfica muito plausível, exista ele, ou não exista, cá do meu canto, Hollywood seja abençoada: “Tomara que exista sim, e, numa caminhada absoluta, o Cometa esteja, cada dia que passa, mais perto, para acabar de vez com toda essa “Humanidade !?”