Elsinho Mouco disse ao ‘Congresso em Foco’ que tem um plano para elevar de 3% para 50% a popularidade de Michel Temer.
Segundo ele, haverá uma adesão natural à figura de Michel Temer quando “for totalmente revelada a armação que o presidente sofreu”.
No sonho de reeleger Temer, Mouco conta com as ruas vazias (cooptação de movimentos), a melhora dos indicadores econômicos (obra de Meirelles) e a parceria com o Congresso (comprando votos).
E já tem um novo slogan para essa nova fase: “Agora, é Avançar.” Mouco, definitivamente, é um péssimo marqueteiro. “Tem que manter isso aí, viu!” sempre será o melhor slogan de Temer.
Escândalo de dar inveja
A socialista Anne Hidalgo, atual prefeita de Paris, é acusada de ter sido funcionária fantasma do Ministério do Trabalho, de 2001 a 2003. Ela nega.
Salário: 3.040 euros por mês.
É de dar inveja aos pagadores de impostos brasileiros.
Mãos Limpas foi um ‘desastre’ para a Itália, diz advogado de Renan
Renan Calheiros entregou a Edson Fachin uma “defesa preliminar” de cem páginas em que pede absolvição sumária da acusação de integrar o “quadrilhão” do PMDB no Senado, informa Fausto Macedo.
Na acusação da PGR, Renan, José Sarney, Romero Jucá, Edison Lobão, Jader Barbalho e Valdir Raupp são apontados como organização criminosa instalada no Senado para receber milhões em propinas.
Em um trecho da defesa, o advogado do senador alagoano, Luís Henrique Machado, jura que a Operação Mãos Limpas italiana, antecessora da Lava Jato brasileira, foi uma coisa ruim.
“Rotular partidos políticos (…) de organização criminosa é um ato gravíssimo, podendo gerar sequelas indeléveis à jovem democracia brasileira. Sabendo disso, importante relembrarmos a experiência italiana, resultante da Operação Mani Pulite, e as consequências desastrosas para o país, fruto da tirania das ‘boas intenções’ de alguns agentes do estado”, escreveu Machado.
Como o mundo inteiro sabe, a Mãos Limpas só foi “desastrosa” para políticos corruptos.