Lula cobrava de Eduardo Paes os pagamentos para o sócio de Lulinha.
Marco Aurélio Vitale, diretor do Grupo Gol, disse à Folha de S. Paulo que a empresa de Jonas Suassuna só ganhou um contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro por “indicação política”.
E que Lula era acionado quando o dinheiro atrasava:
“Quando algum desses pagamentos não acontecia, eles buscavam a interferência do Lula junto ao Eduardo Paes.”
Tonico contra Torquemada
O editorialista do Estadão comparou a Lava Jato à Inquisição.
Ele não se comoveu com as entrevistas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol publicadas em seu próprio jornal.
Leia um trecho do editorial:
“Na antiga Inquisição, tinha alguma chance de se salvar da fogueira o infeliz que dissesse exatamente o que o inquisidor esperava ouvir. Hoje, dispensou-se o garrote vil, mas o espírito desse expediente parece resistir ao tempo: para alguns procuradores, basta que o candidato a delator ligue a palavra “propina” à palavra “político” para que ganhe um prêmio e seu depoimento seja aceito como prova. Assim como na Inquisição, essa prática nada tem a ver com a justa aplicação da lei.”