Estudo revela fruta que pode proteger seu cérebro contra demência
Uma pesquisa conduzida na Rush University, nos Estados Unidos, revelou que o consumo regular de morangos pode ajudar na prevenção de diversos tipos de demência, incluindo o Alzheimer.
O estudo analisou o cérebro de 575 pessoas que faleceram por volta dos 90 anos e não apresentavam Alzheimer. Os pesquisadores acompanharam esses voluntários ao longo de duas décadas ou até o momento do óbito.
Durante o acompanhamento, os idosos responderam questionários sobre seus hábitos alimentares e habilidades cognitivas.
Qual é o efeito dos morangos no cérebro?
Os autores do estudo suspeitam que a pelargonidina, presente nos morangos, tenha propriedades anti-inflamatórias que podem reduzir a neuroinflamação. Isso, por sua vez, diminuiria a produção de citocinas.
As citocinas são proteínas produzidas pelas células e desempenham um papel na regulação das respostas inflamatórias.
A inflamação cerebral tem sido associada à patologia do Alzheimer, incluindo a formação de placas e emaranhados.
Os dados sugerem que a pelargonidina pode proteger o cérebro contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Entre as frutas vermelhas, os morangos são a fonte mais rica dessa substância.
Julie Schneider, autora do estudo, afirma: “Suspeitamos que as propriedades anti-inflamatórias da pelargonidina possam reduzir a neuroinflamação geral e, assim, diminuir a produção de citocinas”.
Doença de Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que, ao longo do tempo, resulta em um declínio significativo das funções cognitivas.
Embora o esquecimento leve e ocasional seja parte normal do envelhecimento, a doença de Alzheimer envolve uma perda de memória que interfere na vida cotidiana.
Em outras palavras, a doença afeta as áreas do cérebro responsáveis pela memória, pensamento e comportamento. À medida que a doença avança, as habilidades de uma pessoa para realizar tarefas diárias simples diminuem.
Os sintomas do Alzheimer variam de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem perda de memória recente, dificuldade em planejar ou resolver problemas, além de desafios na conclusão de tarefas familiares.
Outros sintomas comuns incluem confusão em relação a tempos ou lugares, problemas de visão ou compreensão de relações espaciais, dificuldades na fala ou escrita, mudanças de humor ou personalidade e retração de atividades sociais.