Fim da reeleição e mandato de cinco anos, presidente da Ale-RO reúne vereadores eleitos de Porto Velho visando 2026, quem presidirá a câmara na capital?
Reeleição – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nascido em Porto Velho voltou a falar sobre o fim da reeleição de mandatos executivos (presidente da República, governadores e prefeitos) e o mandato ser ampliado de quatro para cinco anos. Ao participar na terça-feira (29), do LIDE Brasil Conference London, evento promovido pelo UOL e jornal “Folha de S. Paulo”, Pacheco alertou sobre a situação. “Temos esse compromisso de inteligência artificial, de mercado de crédito de carbono, de reforma tributária, de Código Eleitoral e o fim da reeleição no Brasil, com um mandato de cinco anos”. Antes da Constituição de 88 os mandatos a cargos executivos eram de cinco anos sem reeleição. Seria importante que a fala de Pacheco não fique somente nisso, mas que ele acelere o trâmite da proposta no Senado.
Vereadores – Muitos questionamentos sobre a reunião de o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcelo Cruz (PRTB-PVH) com a maioria de os 23 vereadores eleitos e reeleitos em Porto Velho, inclusive seu pai, pastor Evanildo Ferreira da Silva, presidente do PRTB no município, que disputou eleições pela primeira vez e foi um dos mais bem votados nas eleições do último dia 6, ficando em 12º com 2.963 votos. Estiveram reunidos com Marcelo Cruz, 15 vereadores, que foram eleitos e reeleitos no primeiro turno. Porto Velho terá a partir do próximo ano dois vereadores a mais que os 21 atuais. Muito se comenta sobre o assunto, mas é importante destacar, que todos os vereadores eleitos estavam na parceria partidária de Mariana Carvalho (União), que foi derrotada no segundo turno por Leo Moraes (Podemos) na disputa pela prefeitura. Leo teria o apoio no segundo turno de somente 4 dos vereadores, que estiveram com ele na campanha das eleições de domingo (27).
Vereadores II – Após a solenidade de posse em 1º de janeiro será realizada eleição para escolha da Mesa Diretora para o primeiro biênio da nova legislatura. Leo declarou publicamente, depois de se eleger, que não irá participar da eleição do futuro presidente do legislativo municipal, mas acreditamos, que seja um erro. Lógico que os poderes são independentes, porque os vereadores são os “fiscais do povo”, um vigilante permanente das ações do executivo municipal, responsáveis pelas leis, indicações, proposições. Por isso não pode ser um apaniguado, mas nem por isso tem o direito de atrapalhar as ações do prefeito e sua equipe. Devem ser parceiros em todas as ações que atendam os interesses de a maioria da população, não de grupos isolados. Parceria não quer dizer subserviência, por isso uma “ponte” permanente prefeito-vereadores é fundamental para o futuro do município, que tem muito a ser feito, apesar de a boa atuação do prefeito Hildon Chaves (PSDB).
Futuro – Nas eleições a prefeito de Porto Velho, o presidente da Ale-RO Marcelo Cruz foi o primeiro a se lançar como pré-candidato utilizando as redes sociais. Posteriormente foi trabalhando seu nome e, nas convenções resolveu abrir mão e apoiou a candidata derrotada, Mariana Carvalho (União). Seguramente ele tem pretensões futuras, pois é um político em franca ascensão. Era vereador em Porto Velho, se reelegeu. Posteriormente se elegeu deputado estadual e se reelegeu e, no início do segundo mandato se elegeu presidente do legislativo estadual. É jovem, mas extremamente estrategista e, a reunião com os vereadores eleitos e reeleitos em seguida as eleições em segundo turno a prefeito da capital tem muito a ver com 2026. Quem viver verá...
Vices – As eleições gerais (presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) mobilizam os dirigentes partidários. A princípio, quando o candidato é da capital o vice deve ser do interior e vice e versa. Eleito em 1994, Valdir Raupp (MDB), de Rolim de Moura, teve como vice Aparício Carvalho da capital; José Bianco (PFL) de Ji-Paraná, se elegeu em 1998 e o vice Miguel de Souza da capital; Ivo Cassol (PSDB) se elegeu em 2002, tendo Odaísa Fernandes, de Porto Velho na vice e se reelegeu em 2006 no PPS com João Cahulla de Rolim de Moura na vice. O atual, Marcos Rocha, de Porto Velho teve como vice no primeiro mandato José Jodan de Rolim de Moura e no atual, Sérgio Gonçalves, de Porto Velho. A conclusão é que, nem sempre um é da capital e o outro do interior como se comentam nos bastidores.
Respigo
As colunas de segunda-feira (28) e terça-feira tiveram formatos diferentes das anteriores, com a abertura sendo uma pequena opinião sobre determinado assunto. A maioria de os leitores não gostou, por isso estamos retomando o formato anterior e veiculada no RONDONIA DINÂMICA nos 14 anos +++ E o Atlético Mineiro está na final da Libertadores, após empatar (0x0) com o River Plate no Monumental de Núñes na noite de terça-feira (29) em Buenos Aires. Como tinha vencido (3x0) o primeiro jogo em Belo Horizonte decidirá o título com o vencedor de Racing e Botafogo, que jogam hoje (30) à noite em Montevideo +++ O Botafogo venceu (5x0) o jogo no Rio de Janeiro e dificilmente deixará de se classificar. A decisão, provavelmente entre Atlético e Botafogo será no Monumental de Núñes, na Argentina no dia 30 de novembro.