Fronteiras vulneráveis

Há poucos dias, num esforço conjunto com o Exército e outras entidades policiais, a Secretaria de Segurança de Rondônia desenvolveu operações na região de fronteira com a Bolívia visando conter o tráfico de drogas, o contrabando de armas e o descaminho. Infelizmente, ações isoladas e “devezemquandárias” neste sentido é como enxugar gelo, mesmo porque as facções criminosas brasileiras e os cartéis de drogas dos países vizinhos tomaram conta do pedaço e as porteiras de Rondônia estão abertas para o crime organizado.

Nossas fronteiras estão vulneráveis. Mesmo no Sul maravilha, com Estados mais estruturados e com recursos, o crime organizado está levando vantagem. É uma situação lamentável e tende a piorar, sabendo-se que as penitenciárias de Porto Velho, Rio Branco, Manaus e Boa Vista estão apinhadas de traficantes.

Por tudo isto, o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, Edson Vismona critica o contigenciamento de recursos voltados ao controle das fronteiras brasileiras que são um caso único no mundo. Afinal, o país é vizinho a dez países: são 17 mil quilômetros de fronteira, e 1,7 milhão de quilômetros de rodovias que dão acesso ao nosso território nacional.

Caso muito raro

Em Jaru, um município de porte médio, em Rondônia se constata um caso raro no mundo. Ao invés do prefeito meter a mão no erário, como se vê pelo Brasil afora, fato atestado pela antiga Controladoria-Geral da União-CGU, naquela cidade o alcaide recebe aportes financeiros de sua família (PPs?) para que a municipalidade não passe necessidades e a cidade floresça. Com isto, Jaru que era a patinho feio da BR, está virando um baita cisne. Coisa de louco!

Haja maconheiros!

Toneladas de maconha advindas do Paraná e Mato Grosso do Sul, importadas do Paraguai, que é o grande produtor do narcótico, tem desembarcado em Rondônia, depois de percorrer quase 3 mil quilômetros. E isto que caminhões lotados da erva são apreendidas pelas polícias Federal, Rodoviárias, Civil e Militar pelas rodovias de outros Estados e em solo rondoniense. Aqui virou uma espécie de Ceasa da Amazônia na distribuição de maconha para o Acre, Amazonas, etc.

Eleições 2018

Com os deputados estaduais – principais alvos dos predadores da temporada – de barbas de molho na busca da reeleição as articulações seguem para as eleições de outubro. Alguns aguardam com ansiedade a janela aberta de transferências para se acomodar numa legenda onde seja mais fácil garantir a rapadura. Outros estão preocupados com as coligações, rifando candidatos mais fortes de suas coligações que eventualmente lhe tirem o pão da boca.

Ocupando espaço

O deputado Luiz Claudio (PR-RO), a meu ver, um dos mais qualificados da bancada federal nas questões da agricultura, vai ocupando espaço na capital. É uma estratégia do cassolismo, já que Jaqueline transferiu seu domicílio eleitoral para Cacoal e o segmento não tinha um candidato com força para entrar em Porto Velho. Será um postulante do segmento do agronegócio, como também será Evandro Padovani, desembarcando por aqui e fervendo.

Fazendo as contas

Assim como nas eleições de 2014 foi elevada a renovação das cadeiras na bancada rondoniense na Câmara dos Deputados, poderemos ter grandes surpresas nesta temporada. No pleito passado tivemos pelo menos cinco surpresas, barrando verdadeiros medalhões da política rondoniense, alguns se sagrando como campeões de votos naquele pleito como Marcos Rogério (Ji-Paraná) e Mariana Carvalho (Porto Velho).

Via Direta

*** O caso dos precatórios que atingem mais de R$ 240 milhões, em parcelas de R$ 50 milhões ganhou as ruas nos últimos dias *** E tem gente que recebeu comissão adiantada em forma de imóveis, bem na região central *** Olho vivo, torcida brasileira. Tem político querendo encher os bolsos para a campanha ao governo *** Trocando de saco para mala: o carnaval já rolando e a banda do Vai Quem Quer já entrando nas paradas neste sábado.