Grupo tem Plano B no caso de os favoritos ficarem inelegíveis, construir hospitais e creches não é difícil, TSE preocupado com notícias falsas
Composição – Dependendo do STF, STJ e TSE, ainda teremos muitas mudanças no quadro político de Rondônia visando as eleições deste ano. Caso algumas das lideranças que já estão em pré-campanha forem condenadas e dependerem de liminares para disputar o governo do Estado, por exemplo, não é difícil despontar um nome novo para disputar a sucessão do governador Confúcio Moura (MDB). E já existem movimentos com a finalidade de fortalecer o novo, não em idade, mas na militância política.
Plano B – Políticos considerados favoritos a disputar as eleições deste ano, seja a governador, às duas vagas ao Senado e as oito a deputado federal poderão rever suas posições. Receber condenação e concorrer a cargo eletivo é o mesmo que dar um salto no escuro. Um acordo fechado para uma terceira via está montado e poderá ser a chapa do futuro e em condições de eleger o futuro governador e o vice. Mas o martelo já está batido.
Exemplo – Na coluna de ontem (7) um dos assuntos abordados foi a visita de uma comitiva de deputados do Amapá, que veio conhecer o funcionamento do Hospital de Câncer da Amazônia e a nova sede da Assembleia Legislativa. Na ocasião, dentre outras ações citamos uma frase do deputado Jaci Amanajás, vice-presidente da Comissão de Saúde e Assistência (CAS) que merece ser refletida: “viemos aqui para aprender, afinal, construir um hospital é uma coisa, mantê-lo é outra”.
Exemplo II – A importância da frase do deputado amapaense está na irresponsabilidade de políticos que constroem obras que sabem que ficarão abandonadas, como as inúmeras creches que temos na capital e no interior de Rondônia. Construir e equipar uma creche, por exemplo, com dinheiro público federal é fácil, pois há recursos disponíveis para isso, mas como mantê-las? Os políticos levam vantagens com a construção e a compra dos equipamentos (creches, hospitais, maternidades, etc.) e os municípios são quem arcam com a logística, com o pessoal que é uma despesa fixa e crescente. Construir um hospital não é tão difícil. Mantê-lo sim. Tem razão o deputado Amanajás.
Eleições – O novo ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, na reunião desta semana em Brasília com presidentes de TREs para discutir ações nas eleições deste ano alertou para a situação das páginas fake news (notícia falsa), que proliferam nas redes sociais em período eleitoral. Fux sugeriu que os presidentes dos TREs atuem em parceria com a imprensa local, para que haja um empenho dos veículos confiáveis no sentido de “auferir com rapidez a veracidade das notícias disseminadas”.
Respigo
A Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran de Porto Velho deve melhorar as condições de tráfego na Rua Duque de Caxias, uma das mais importantes da cidade que foi transformada em mão única recentemente. Em vários cruzamentos, ainda há sinalização de solo (tartarugas e pintura) indicando mão dupla +++ Certamente o número de acidentes seria menor que o esperado. O trânsito da capital, que é complexo, pouco sinalizado e carente de orientação, além de sinalização deficiente pode –e deve– ser reorganizado +++ Como estamos em ritmo de Carnaval a pedida para o próximo sábado (10) é o desfile da Banda Vai Quem Quer, com início a partir das 17h na Praça das Caixas D’Água, na capital. A BVQQ é o bloco de carnaval mais importante do Norte do País e normalmente leva para as ruas de Porto Velho mais de 100 mil pessoas +++ O colunista do “Diário da Amazônia, Zé Katraca (Sílvio Santos), um dos mais atuantes carnavalescos de Rondônia ficará fora da Festa de Momo deste ano. Está em repouso no Hospital de Base, porque está se preparando para uma sessão de cateterismo nos próximos dias +++ O Zé Katraca é um dos maiores incentivadores da cultura e da arte do Estado. Vamos rezar e orar para que tudo ocorra sem maiores problema.