Igrejinhas econômicas

31 de agosto de 2018 558

Os presidenciáveis Henrique Meirelles e João Amoedo entendem de economia e são campeões em ganhar dinheiro, mas há candidatos que confessam não conhecer o assunto: precisam passar em posto de gasolina para tirar informações.

Conhecer economia, além do saber acadêmico, é testar o que funciona, traçar cenários. Mas não é o que se vê entre as sumidades a serviço de diferentes governos, em Brasília.  Todos exibem certezas absolutas.

No trato dos assuntos da Amazônia assiste-se a especialistas com diplomas, doutorados e carreiras sólidas na sociedade e na academia, mas nem sempre convergentes sobre o que é melhor para a região e o Brasil.

Um dos especialistas mais sinceros do ramo, o ex-ministro Nelson Barbosa, afirma que há duas grandes escolas (ou “religiões”) na economia: a ortodoxa “Igreja da Microeconomia dos Últimos Dias”, que defende a austeridade como solução infalível, independentemente das condições do país, e a heterodoxa “Igreja da Ressurreição Macroeconômica em Keynes”, que defende a expansão fiscal como solução para tudo.

Como não se pode obter informação segura passando em só um posto, requer-se também outro posto, para uma segunda opinião. E ainda assim será preciso fazer a prova dos noves para ver qual dará mais certo.

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Visita ilustre

Caso não altere mais uma vez a sua agenda pelos estados, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) desembarga nesta sexta-feira em Porto Velho. Candidato assumidamente conservador, e liderando as pesquisas em Rondônia, ele tem se transformado no fator de polarização com o inelegível Lula, que por sua vez esta embalando Hadadd para disputar a presidência.

Nos Distritos

Com quase 340 mil eleitores, e por isto considerado colégio eleitoral decisivo para as eleições de 2018, Porto Velho conta com mais de 20 distritos e novas localidades formadas na sua fronteira agrícola (como Marco Azul) que surgiram nos últimos anos. De todos, União Bandeirante tem a maior densidade populacional, impulsionado pela agropecuária.

Baixo Madeira

Ao todo, os distritos e localidades de Porto Velho contabilizam quase 50 mil eleitores. Já os lugarejos ao longo do Baixo Madeira, aquela região tão prejudicada pela enchente histórica e que esta se refazendo sem ajuda do poder público, sofre também pela falta de representatividade e pelo baixo colégio eleitoral. Trata-se de um crescimento vegetativo

A dança dos suplentes

Nunca hoje tantas mudanças de suplentes. O empresário do ramo educacional Aparício Carvalho (PSDB) era suplente de Marcos Rogério (DEM) ao Senado e levou um pé. Edézio Fernandes era vice de um candidato ao governo e também foi chutado e agora é candidato ao Senado. Amir Lando (PSB) era suplente de Jesualdo Pires (PSB) ao Senado e agora é suplente de Carlos Magno (PP).

As mulheres

Se tudo der certo, cara-pálidas leitores e internautas, a mulherada rondoniense vai aumentar a representatividade na Câmara dos Deputados nesta temporada com a reeleição de Marinha Raupp (MDB) e Mariana Carvalho (PSDB) e pelo menos mais uma cara nova, que pode ser tanto Silvia Cristina (PDT), Jaqueline Cassol (PP), ou ainda Claudia Moura (MDB).

Via Direta

*** A economia começa a dar alguns sinais de recuperação em Porto Velho neste final de agosto *** E em Manaus (AM) as fábricas do pólo industrial da Zona Franca voltaram a contratar depois de seis anos em queda livre *** Recebemos e registramos a visita do candidato a deputado estadual de Ivo Benitez (PSDC), representante que tem boas propostas para a renovação do Poder Legislativo *** O que ainda se vê por aí ainda falta clima de eleição. Vamos ver com o horário gratuito como é que ficam as coisas.

POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)

Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br