Lava-Toga e Lava-Imprensa: Dinheiro da Fecomércio para magistrados e jornalistas da Globo

Há rumores de que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) estaria vivendo momentos de pânico e terror, informou o site O Antagonista.
Ao menos três ministros do tribunal foram citados na delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio (RJ).
Diversos escritórios de advocacia também foram citados e teriam sido utilizados para lavagem de dinheiro.
Inclui-se nesses escritórios (segundo o Antagonista) a banca de Cristiano Zanin, o causídico que defende o ex-presidente Lula … ele teria ‘abocanhado’ a bagatela de R$ 68 milhões da Fecomércio.
Roberto Teixeira (sócio de Zanin) e ‘cumpadre’ de Lula, também poderá receber uma visita da PF.
E tem mais … parte 01
Em uma ação de suspeição impetrada pelo MPF contra Gilmar Mendes, consta a relação da Fecomércio com o IDP (instituição em que o ministro é sócio-fundador) […] os procuradores alegam que a Fecomércio foi presidida desde o início dos anos 2000 por Orlando Diniz.
Diniz foi um dos 20 ‘sortudos’ que foram libertados em junho de 2018 por ordem de Gilmar Mendes.
A força-tarefa esclarece que as investigações apontaram um pagamento de R$ 50 mil (feito pela Fecomércio ao IDP) no ano de 2016, durante a gestão de Diniz na entidade.
Diniz também patrocinou outros três eventos promovidos pelo IDP, alega o MPF.
E tem mais … parte 02
Em sua gestão, Orlando Diniz torrou quase R$ 3 milhões para bancar palestras e participações em eventos com jornalistas da Globo, conforme denúncia do site Intercept.
Abaixo, o texto que o portal Viomundo divulgou à época:
Foram R$ 2,979 milhões pagos a jornalistas, comentaristas e analistas, todos ligados à Globo.
“Verificamos que a ligação dos prestadores de serviços com as Organizações Globo é uma das características singulares apresentadas com vistas a justificar a não observância do dever de licitar”, diz o texto da auditoria.
Quem mais recebeu em palestras foi Merval Pereira: R$ 375 mil.
No caso de Giuliana Morrone, apresentadora do Bom Dia Brasil em Brasília, os auditores apontaram falta de “eficiência, economicidade e razoabilidade” do Senac-RJ, que aceitou romper contrato firmado e fechar um novo — com aumento de 94% no cachê das palestras.
Os auditores também questionam R$ 330 mil pagos à comentarista Cristiana Lobo, da GloboNews, “sem a comprovação da natureza singular dos serviços prestados”, o que exigiria licitação.