Léo Moraes, Marcos Rogério, Marcos Rocha e Ivo Cassol são os nomes do momento para 2022

16 de julho de 2021 217

Não se tem qualquer dúvida de que o grande plano do senador Marcos Rogério, para o ano que vem, é lançar-se candidato ao Governo de Rondônia. Numa longa entrevista ao programa SIC News, da SICTV/Record, nesta semana, ele evitou falar claramente sobre o assunto, anunciando que, por enquanto, prioriza seu papel no cenário nacional e como representante de Rondônia no Senado.

Nos bastidores, contudo, o jovem parlamentar, que tem se destacado muito como grande defensor do governo Bolsonaro na CPI do Circo (ou, como alguns preferem, a CPI da Pandemia), está organizando seu projeto, buscando apoios e tentando fortalecer seu nome perante o eleitorado. Rogério já tem pelo menos dois apoios que podem ser considerados de grande importância. Um, sólido, do ex-senador Expedito Júnior que, mesmo que deixe o ninho tucano, como tudo leva a crer vai mesmo ocorrer, estará ao lado do senador do DEM, na corrida pelo Governo. Expedito vai ao Senado. Outro parceiro importante é o prefeito da Capital, Hildon Chaves.

Embora eventualmente, aqui e ali, tenham surgidos alguns problemas entre eles, as questões foram resolvidas e é praticamente certo que estarão juntos. Esse compromisso só se romperá caso Hildon decida disputar o Governo. Marcos Rogério se prepara para 2022 com alguns trunfos, mas ainda não há, ao menos oficialmente, a posição do principal deles: o presidente Jair Bolsonaro.

O aval dele foi vital para a eleição de Marcos Rocha e, apesar de pesquisas facciosas, que colocam Bolsonaro em maus lençóis, no mundo real a popularidade dele está cada vez mais alta. Só que Bolsonaro tem outro Marcos, o Rocha, também em sua principal base de apoio no país. Ficará entre ambos, abrirá mão de um deles ou acomodará as coisas de forma que os dois fiquem junto com o Presidente?

Neste momento, embora o jovem deputado federal Léo Moraes surja como uma terceira via, por sua performance perante o eleitorado na Capital, a disputa pelo Palácio Rio Madeira/CPA seria entre os dois Marcos. Um, destaque nacional. O outro, fazendo um bom governo e crescendo no interior. Sempre lembrando que tudo pode mudar na política a qualquer hora, o único nome – neste julho de 2021, para deixar bem claro o momento, porque quem poderia preocupar os dois principais pretendentes, é o homem do chapéu.

Ainda sem condições legais de concorrer, Ivo Cassol depende de decisão do STF para entrar na briga. E, se entrar, pode mudar todo o cenário. Quem mais teria cacife eleitoral para enfrentar esse quarteto, que, agora, parece ser o mais forte para 2022?

HILDON: UM LABIRINTO A ENFRENTAR, ANTES DA DECISÃO FINAL

Sobre esse tema, vale um comentário especial sobre o prefeito Hildon Chaves. Afinal, ele será candidato ao Governo? Ao Senado? À Câmara Federal? Hildon tem afirmado que é muito cedo para tomar decisões sobre o ano que vem, mas são poucos os que imaginam que ele não estará na disputa. Ele, contudo, terá que repensar seus passos dentro do ninho tucano, para ocupar espaço como, por exemplo, de candidato ao Governo rondoniense.

Também teria que abrir mão de sua parceria com Marcos Rogério, para transformar-se em seu adversário. O MDB já procurou o prefeito da Capital, oferecendo a ele a legenda, para disputar o Governo. O PSD de Expedito e Expedito Netto também tem as portas abertas. A menos que Hildon opte por concorrer ao Senado.

Aí, terá que enfrentar não só um aliado de primeira hora, como também um amigo pessoal de longos anos: o próprio Expedito, que concorrerá, sem dúvida alguma, à única cadeira em disputa para nosso Estado. Hildon pode ir ao Governo ou ao Senado, mas para isso terá que ter muito jogo de cintura, principalmente em relação aos seus aliados de hoje.

Entre eles, dois pesos pesados da nossa política: a deputada federal Mariana Carvalho e seu irmão, Maurício Carvalho, vice-prefeito de Hildon. É apenas um desenho do que o poderoso prefeito de Porto Velho, bom de voto, terá, num verdadeiro labirinto a enfrentar, quando chegar a hora da decisão!

ÓDIO, CRUELDADE, OFENSAS: AS REDES SOCIAIS PIORAM A CADA DIA

As redes sociais só pioram. Quando não é censura contra ideias que não são as de alguns poderosos, como ministros do STF e donos da internet (Facebook, Google, Instagram e outros), que impõe suas vontades e ideologias sobre quem as utiliza, há ainda o ódio, o rancor, a crueldade liberadas. E isso, infelizmente, respinga também na grande mídia militante, como a Folha de São Paulo, que adotou o projeto de Jornalismo Mentira.

Nas redes sociais, o ódio destilado contra o presidente Jair Bolsonaro (isso ocorre também contra Lula e outros esquerdistas), é algo que jamais se viu na história do Brasil e, quem sabe, do mundo inteiro. Talvez algo parecido só o que a esquerda americana fez contra Donald Trump, embora nos Estados Unidos ainda haja algum respeito com os adversários.

Até pessoas reconhecidamente do bem, algumas respeitáveis em suas áreas de trabalho, desceram ao patamar do ódio, para, nas redes sociais, destilar um veneno que não se imaginavam que tinham, num momento de fragilidade de Bolsonaro. Num editorial, a Folha de São Paulo afirmou que Bolsonaro inventou a nova doença, para tentar passar pelo péssimo momento do seu governo, coisa, aliás, que a própria Folha e outras mídias congêneres inventaram. Uma tristeza no que se transformou nosso país!

 EM OITO DIAS, COVID ATACOU 2.844 PESSOAS, MAS LEVOU MENOS VIDAS:FORAM  55 ÓBITOS

Da quarta-feira, dia 7 até esta quarta, dia 14, ou seja, em oito dias, do Boletim 474 da Sesau, até o de número 481, ficou claro que a violência com que o vírus está atacando em Rondônia está diminuindo significativamente. Aliás, o está em todo o país, mas aqui, mata cada vez menos, como fica comprovado pelos números. No dia 7, o boletim apontava 561 novos casos e oito óbitos.

Naquele dia, o total de mortos pela Covid em Rondônia eram 6.234. Dia 8 tivemos 335 novos casos e nove óbitos. Dia 9, uma sexta-feira, 377 novos infectados e 14 mortes. No Boletim seguinte, o de número 477, num sábado: 201 contaminados, dez mortes. O domingo, um dia histórico nesta triste pandemia, teve zero mortes no Estado e somente 35 novos casos.

Começou então a atual semana. Na segunda, dia 12, o Boletim 479, tivemos apenas 217 novos casos, mas os óbitos se mantiveram acima de uma dezena. Foram onze. Terça-feira, dia 13, preocupação com os novos contaminados (537), mas o total de vidas perdidas ficou abaixo de uma dezena: foram 9. Finalmente, no dia 14, Boletim 481, continuou alto o número de novos afetados (581), mas o total de óbitos ficou muito abaixo: apenas três. Ou seja, em uma semana cheia, tivemos novos 2.844 casos, mas o índice de mortalidade caiu significativamente: foram 55 vidas perdidas em oito dias, número que, no auge da pandemia, perdíamos num só dia.

 QUASE 800 MIL VACINAS APLICADAS. CHEGAM MAIS 46.250 DOSES NESTA SEXTA

Quais os motivos para que continue havendo muitos novos casos, mas o total de mortos caiu drasticamente? Não há outra explicação plausível, ao menos até agora, a não ser que a vacinação, que aumenta cada vez mais no Estado, esteja diminuindo a força assassina do vírus.

Até o meio da semana, Rondônia já havia vacinado nada menos do que 604.117 pessoas com a primeira dose e outras 192.518 com a segunda. Ou seja, já haviam sido aplicadas, até a noite da quarta, nada menos do que 796.635 vacinas, do total de perto de 970 mil doses já registradas oficialmente. É também pela aceleração da vacinação (Porto Velho, por exemplo, já aplicou 192.734 primeiras doses e 49.192 da segunda), que o número de leitos ocupados na rede hospital (estatal e privada), que chegou a ter 750 internados e 150 na fila de espera, hoje tem apenas 311 leitos ocupados, o que é perfeitamente suportável para o sistema.

Com a chegada de mais quase 47 mil vacinas nesta sexta-feira, Rondônia deve superar o 1 milhão de doses. Caso mantenha a rapidez na imunização, poderemos ver resultados ainda melhores nos próximos boletins da Sesau.

 RECONTAGEM DO TRE CONFIRMA RIBAMAR COMO NOVO DEPUTADO

Cumprindo determinação do Tribunal Superior Eleitoral, o TRE de Rondônia fez a recontagem dos votos da última eleição proporcional para a Assembleia Legislativa, excluindo os mais de 10 mil votos do agora cassado Aélcio da TV. Três suplentes estavam de olho na cadeira: Ribamar Araújo, o ex-prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça e ainda o também ex- deputado Ezequiel Júnior.

Concluído o processo da recontagem, ficou comprovado que a cadeira deve ir mesmo para Ribamar Araújo, cuja votação foi maior do que as dos seus concorrentes. Com isso, no retorno das atividades da Assembleia Legislativa, depois do recesso de julho, Ribamar deve ser convocado para assumir o restante do mandato de Aélcio, já que não existem mais recursos que possam modificar a decisão de todas as instâncias da Justiça Eleitoral, que tiraram o mandato do competente deputado do PP. Ribamar está há mais de 25 anos na política, sem jamais ter se envolvido em qualquer malfeito. Sua vida pública é ilibada e ele é um dos políticos mais respeitados nesta terra de Rondon.

GRAVE CRIME AMBIENTAL: QUEIMADAS TRIPLICAM EM RONDÔNIA

Todo o ano, no verão, é a mesma coisa. Nem em temos de pandemia mudou alguma coisa para melhor. Pelo contrário, piorou! As queimadas em Rondônia voltaram com tudo, dessa vez muito pior do que o ano passado. Tanto que, na primeira semana deste julho, o número de focos triplicou em relação ao mesmo período do ano passado.

Foram detectados pelo menos 240 incêndios, 90 deles em Porto Velho. Candeias do Jamari é a segunda cidade que mais queima. Lamenta-se também a irresponsabilidade de quem põe fogo no matagal e entre as pistas da BR 364, onde, todos os anos, o perigo da rodovia triplica, com a fumaça causada levando os motoristas ao desespero. É sempre bom lembrar que as queimadas estão terminantemente proibidas e que, quem for flagrado pondo fogo, pode receber pesadas multas, como ainda ser condenado à prisão.

Os casos mais graves podem representar, ao detido, algo em torno de oito anos de cadeia. Nesses tempos de pandemia, onde os leitos hospitalares estão ocupados por doentes pelo vírus, não há praticamente espaço para internações de vítimas de doenças pulmonares, causadas pela intensa fumaça. Nesse ano, aliás, há outro ingrediente muito negativo: a umidade relativa do ar, em várias partes do Estado e, principalmente na Capital, chegou a 20 por cento, o que é um grande risco para a respiração normal. Com a fumaça, então, fica tudo pior…

ZONA SUL DA CAPITAL GANHA UNIVERSIDADE DE ENSINO À DISTÂNCIA

A maior Universidade do Brasil chega à zona sul de Porto Velho. Uma das maiores comunidades de Porto Velho terá, pertinho de si, uma oportunidade real para que os estudantes alcancem o ensino superior de forma fácil, prática e com custos acessíveis a todos. Com mais de 45 anos no mercado e já tendo formado milhares e milhares de pessoas país afora, um grande contingente delas em Rondônia, a UNOPAR já chega na zona Sul (na rua da Feira, subesquina com a Jatuarana) , com seus mais de 100 cursos de Graduação e outros 200 de pós Graduação.

Líder incomparável no mercado no Ensino à Distância (EAD), a UNOPAR tem inúmeros cursos. Entre as centenas de opções que oferece aos seus alunos, a UNOPAR, há opções de Engenharia Civil, Arquitetura, Administração, Ciências Contábeis, Empreendedorismo, Pedagogia, Serviços Sociais, Enfermagem e vários outros, incluindo-se os que envolvem a Ciência da Computação.

PERGUNTINHA

Se você ganhasse os 75 milhões da Mega Sena deste final de semana, iria continuar morando no Brasil ou preferia viver em outro país, onde haja muito mais segurança e paz do que temos hoje, no nosso país?

Fonte: SÉRGIO PIRES
OPINIÃO DE PRIMEIRA (SERGIO PIRES)

Colaborador do www.quenoticias.com.br: Sérgio Pires, experiente jornalista e que escreve a coluna OPINIÃO DE PRIMEIRA no jornal Estadão do Norte. Atua também na TV Candelária, onde apresenta aos sábados o programa Candelária em Debate e diariamente o "PAPO DE REDAÇÃO" na rádio Parecis FM. Contato através e-mail: ibanezpvh@yahoo.com.br / celular: 81 24 24 24