Libertadores: vergonha não tem fim, diz Juca Kfouri

25 de novembro de 2018 485

Esta Libertadores de 2018 deve ser a última com dois jogos finais, pois os beócios da Conmebol resolveram imitar os europeus naquilo que nada tem a ver com nossa cultura e fazer um jogo só em estádio pré-determinado.

Imagine uma decisão entre Universidade do Chile e Alianza Lima no Maracanã.

Ou entre Atlético Paranaense e Cerro Porteño em Lima.

OK, você dirá que melhor assim do que o visto hoje em Buenos Aires.

Esta Libertadores deveria ser mesmo a última.

Porque sua maior final em 58 edições acaba de se transformar em seu maior vexame.

E olhe que vexames não faltam na Libertadores.

Esta, no entanto, que deveria ser inesquecível, de fato será, mas pela vergonha.

Irremediavelmente manchada, porque está óbvio que o Boca Juniors não tem condição de jogar de igual para igual, sem seu capitão ferido no olho.

Incrível mesmo que o Boca aceite ir neste domingo ao Monumental de Nuñez, se é que irá. (…)