Mais impostos? Nova lei cogita regulamentação dos streamings

11 de abril de 2025 107

O cenário das plataformas de streaming no Brasil está prestes a passar por uma transformação significativa com a proposta do Projeto de Lei 2331/2022. Apresentado pelo Senador Nelsinho Trad, o projeto visa criar uma nova modalidade de contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), especificamente voltada para as plataformas de streaming que operam no país.

O projeto de lei, que atualmente está sob análise na Câmara dos Deputados, propõe que as plataformas de streaming paguem uma taxa de 6% sobre seu faturamento bruto. Essa medida busca aumentar a contribuição dessas empresas para o desenvolvimento do cinema nacional, em comparação com os 3% propostos inicialmente. Além disso, o projeto pode ser renomeado para Lei Toni Venturi, em homenagem ao cineasta falecido em 2024.

Como a Lei Toni Venturi pode afetar as plataformas de streaming?

A Lei Toni Venturi não se limita apenas à contribuição financeira. Ela também estabelece que 10% do catálogo de empresas como Netflix, Prime Video e Max sejam compostos por obras nacionais. Essa medida visa promover a produção e a visibilidade do conteúdo brasileiro nas plataformas de streaming, incentivando o investimento em produções locais.

Além disso, a proposta oferece uma compensação para as empresas que optarem por investir diretamente no licenciamento ou pré-licenciamento de conteúdo independente. Essas empresas poderão obter até 60% de desconto sobre a nova contribuição do Condecine, incentivando ainda mais o apoio ao audiovisual brasileiro.

Além disso, a proposta oferece uma compensação para as empresas que optarem por investir diretamente no licenciamento ou pré-licenciamento de conteúdo independente. Essas empresas poderão obter até 60% de desconto sobre a nova contribuição do Condecine, incentivando ainda mais o apoio ao audiovisual brasileiro.

Além disso, a proposta oferece uma compensação para as empresas que optarem por investir diretamente no licenciamento ou pré-licenciamento de conteúdo independente. Essas empresas poderão obter até 60% de desconto sobre a nova contribuição do Condecine, incentivando ainda mais o apoio ao audiovisual brasileiro.

Essas iniciativas visam não apenas contribuir para o desenvolvimento cultural do país, mas também criar um ambiente mais favorável para as operações das plataformas de streaming. No entanto, o governo brasileiro continua firme em sua intenção de regulamentar o setor e garantir que uma parte significativa dos recursos seja destinada a produções nacionais.

A regulamentação de streaming no Brasil

O debate sobre a regulamentação das plataformas de streaming no Brasil está longe de ser concluído. As negociações entre o governo, os parlamentares e as empresas do setor continuam, com o objetivo de encontrar um equilíbrio que promova o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional sem comprometer a viabilidade econômica das plataformas de streaming.

À medida que o projeto de lei avança, será crucial acompanhar as mudanças e adaptações que poderão ocorrer. O futuro da regulamentação de streaming no Brasil dependerá da capacidade de todas as partes envolvidas de encontrar soluções que atendam aos interesses do país e do setor audiovisual.

Fonte: Por Guilherme Silva