México aprova uso emergencial da vacina Covaxin contra Covid-19

7 de abril de 2021 59

O governo do México autorizou nesta terça-feira, 06, o uso emergencial da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19, embora, por enquanto, não haja nenhum plano de compra do imunizante. O subsecretário de Saúde e estrategista do governo mexicano para o combate à pandemia, Hugo López-Gatellis, informou que a Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) concedeu a autorização. “É uma vacina produzida por uma empresa indiana chamada Bharat Biotech e é uma vacina interessante em termos de eficácia e segurança”, declarou o subsecretário em entrevista coletiva. “(A Covaxin) É comparável às cinco vacinas licenciadas no México e pode contribuir para expandir o repertório de possíveis vacinas para o país”, completou.

López-Gatellis admitiu que no momento não há qualquer plano específico para adquirir o imunizante, mas ressaltou ser apropriado haver resoluções de uso emergencial quando há mérito técnico dos soros. O ministro das Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard, também saudou a autorização. Segundo ele, a medida expande as opções de vacinação contra a Covid no país. Nesta terça-feira, Ebrard anunciou que nos próximos dias viajará para RússiaChinaÍndia e Estados Unidos para garantir o cumprimento dos acordos que o México tem com essas nações para adquirir mais vacinas.

Com 126 milhões de habitantes, o país da América do Norte acertou 34,4 milhões de doses junto à americana Pfizer, 79,4 milhões da britânica AstraZeneca, 35 milhões da chinesa CanSino, 24 milhões da russa Sputnik V, 20 milhões da chinesa Sinovac, 12 milhões da chinesa Sinopharm e 51,4 milhões da plataforma Covax da Organização Mundial da Saúde. Até agora, o México recebeu 14,22 milhões dessas doses de cinco empresas farmacêuticas diferentes, e o laboratório Drugmex embalou 940.470 da CanSino Biologics no país, de um total de 15,16 milhões. O Ministério da Saúde do México informou que, até hoje, houve um total de 205.002 mortes e 2.256.380 infecções por coronavírus.

Fonte: JOVEM PAN