Motorista que causou morte de Vinicius Guastala na Argentina é indiciado por homicídio culposo agravado

Maria Rita Soares, companheira de Guastala, segue internada em estado grave

O homem que dirigia um Chevrolet Meriva que pode ter sido o causador do acidente que vitimou o empresário rondoniense Vinicius Guastala no último dia 8, foi indiciado por homicídio culposo agravado. A denúncia foi feita pelo procurador de Instrução de Primeira Nomeação, Pablo Jávega. A acusação pode ser alterada assim que o procurador receber as perícias e análises para determinar a dinâmica do choque em que faleceu Vinicius Guastala, que conduzia uma moto BMW Option 719.

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O procurador ordenou uma série de medidas como perícias de campo no local da tragédia por parte da Polícia Científica e as perícias nos veículos envolvidos. Também foi retirado sangue do motorista do carro para uma análise toxicológica, entre outras ações.

A legislação argentina prevê que «será reprimido com prisão de dois a cinco anos e inabilitação especial, se for o caso, por cinco a dez anos aquele que pela condução imprudente, negligente ou anti-regulamentar de um veículo com motor cause a outro a morte».

Maria Rita segue internada

Maria Rita Soares, companheira de Guastala que estava na garupa da moto no momento do acidente, está internada na terapia intensiva de adultos do Hospital San Antonio de Pádua. Ela está em coma induzido com respiração assistida. O hospital não informou sobre possíveis sequelas provocadas pelo acidente.

Ela tem 38 anos e sofreu graves lesões internas.

Pessoas que passavam no local tentavam apagar o incêndio na moto

O acidente

Uma das hipóteses sobre a dinâmica do acidente é que o carro teria invadido a faixa onde Guastala estava. O sinistro aconteceu por volta das 10.30 de segunda-feira, no quilômetro 71 da rota 30.

Como consequência do choque, o motorista recebeu assistência no Hospital por ter sofrido alguns cortes no rosto e no couro cabeludo.