Musa de Rondônia, Kell Rosan tira roupa em festa

18 de outubro de 2017 1208

Única negra no concurso Musa do Brasil 2017, Kell Rosan tem causado por onde passa. Sem fazer cerimônias e sem fazer nenhuma questão de esconder os “bafões”, a Musa do estado de Rondônia esteve em um evento no final de semana e entrou na piscina usando um vestido branco, sem nada por baixo, para delírio dos presentes no local.“Estava muito quente, um calor insuportável, eu quis apenas me refrescar e entrei na piscina com o que eu tinha. Tá tudo durinho, tudo no lugar e não tenho o que esconder, eu sou isso aqui, isso mesmo que vocês viram e estão vendo. Sou gostosa mesmo, sou muito mulher e não saio de casa pra ficar no ‘cantinho’, saio pra causar”, disparou a modelo

A beldade falou ainda sobre as concorrentes e fez questão de alfinetar as “musas do photoshop”. Kell Rosan além de ser a única negra concorrendo ao título de Musa do Brasil 2017, é também a mais velha das candidatas.

“Tem muita mulher bonita, bonita com photoshop todas são, mas quando tira a roupa ao vivo é uma tragédia. Eu to perto de completar os meus bem vividos 40 anos e estou satisfeitíssima com o meu corpo, não me troco por nenhuma novinha. Não vou fazer a política e dizer que todas são lindas, não são mesmo”, alfinetou Kell Rosan, representante do estado de Rondônia. (Fotos: Mauricio Roja e Edson Bat / M2 Mídia)

 

Lenha na Fogueira


Seu Euro Tourinho está escrevendo a história do jornal Alto Madeira. O Alto Madeira circulou durante 100 anos. Seu centenário foi comemorado no dia 15 de abril de 2017.

 

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Euro Tourinho chega ao Alto Madeira no início da década de 1950, através da coluna social assinada com o pseudônimo “Eurly” que foi o maior sucesso. Até o fechamento do Alto Madeira no dia 1º de outubro passado, nenhuma coluna social, publicada nos jornais de Rondônia fez tanto sucesso como a coluna do “Eurly”.

 

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O “caderninho azul” utilizado pelo colunista, para registrar os acontecimentos nas reuniões dos 'categas', era disputado por toda sociedade porto-velhense. Euro Tourinho praticamento entrou para a comunicação, por acaso.

 

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Era proprietário de uma casa de sinuca na rua Barão do Rio Branco, ao lado da sede do jornal que ficava em frente a praça Jonathas Pedrosa e sempre aos finais de tarde, quando o movimento do bar era pouco, ia para a redação do jornal e ajudava corrigir as “provas” das matérias que sairiam no jornal do dia seguinte.

 

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Como sempre frequentou os eventos sociais da cidade e por insisitencia do Editor do jornal (se não estou enganado seu Arnaldo), que gostava de sua ideas,resolveu registar o que acontecia nas festas, casamentos, reuniões etc. para publicar no jornal como “Coluna Social”.

 

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Durante muito tempo, só dava “Eurly” fazendo sucesso. Não tinha Lindomar Soares e Yedda Bozarcov que escreviam para o jornal O Guaporé que derrubasse a audiência da “Eurly”.

 

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Com a chegada do cearense Ciro Pinheiro, seu Euro já como diretor Editor do Alto Madeira, cargo que conseguiu após vencer uma pendenga com o líder da facção política conhecia como cutuba deixou o colunismo social. Vale salientar que Euro Tourinho também escrevia artigos políticos e não apenas a coluna social.

 

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Não existe ninguém mais abalizado para escrever a história do jornal Alto Madeira e por conseguinte a história da imprensa escrita em Rondônia que Euro Tourinho.

 

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De Tanajura aos dias de hoje, Euro sabe tudo sobre os bastidores do jornal que deixou de circular a menos de um mês. Basta lembrar, que dos 100 anos do jornal, Euro viveu aproximadamente 70 anos dentro de sua redação.

 

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Euro está escrevendo um livro - ainda sem um nome definido, e cujos originais já se encontram em fase de primeira revisão, com os textos feitos em sua máquina de escrever - ele não usa computador. O lançamento deve acontecer até março do ano que vem.

 

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O jornalista, um dos cinco mais longevos em atividade no país e decano da imprensa amazônica, prefere não falar muito sobre os textos que está preparando, mas pretende mostrar a trajetória do AM, a partir do que já pesquisou e do que acompanhou.

 

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Sem querer entrar em muitos detalhes sobre a obra, Euro lembra, no entanto, que vai contar fatos que nunca revelou nas centenas de entrevistas que já concedeu. “Tem muito mais”, ele garante.

 

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O livro que Euro Tourinho vai publicar com a história do Alto Madeira, não tenho dúvida, será objeto de consulta para os estudantes de jornalismo, não só de Rondônia, mas, do Brasil e do mundo.

 

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Com certeza, muita gente está ansiosa para, quem sabe, ser lembrada na última edição do “Caderninho Azul” do “Eurly”.

 
LENHA NA FOGUEIRA (ZEKATRACA)

Colaborador do Que Notícias, ZEKATRACA é titular da coluna Lenha na Fogueira no jornal Diário da Amazônia. E-mail: zekatracasantos@gmail.com