“NÃO SE PODE TER UMA MEDICINA PARA OS RICOS E OUTRA PARA OS POBRES”, DIZ O RONDONIENSE REELEITO PARA COMANDAR QUASE 600 MIL MÉDICOS

Não é fácil a vida de um dos mais brilhantes e respeitados rondonienses, que realiza um trabalho exemplar em todo o país. Reeleito para mais um mandato de 30 meses, podendo ser escolhido para o comando do Conselho Federal de Medicina novamente, um fato incomum dentro da instituição, Hiran Gallo não é apenas o maior líder de quase 600 mil médicos brasileiros.. É também uma esperança de mais qualidade, mais honestidade, mais respeito aos doentes, menos “jeitinho”, menos ideologias políticas disfarçadas em programas de saúde pública. Sua primeira gestão à frente do CFM foi coroada de sucessos e avanços para a Medicina nacional, embora ele tenha tido que enfrentar, também, a sanha radical dos que defendem o aborto, por exemplo e querem transformar o sistema de Residência Médica num compadrio, onde as decisões seriam políticas e não técnicas. Hiran é, cada vez mais, um nome também respeitado na Medicina internacional, não só por ser professor emérito da Universidade do Porto, mas igualmente por ter tornado Brasília, neste ano, a Capital mundial da Bioética, num evento que teve a participação de representantes de dezenas de países. Respeitado por onde passa, por sua liderança num setor complexo e recheado de diversidade, Hiran Gallo foi reeleito para o posto com uma votação maciça, por representantes dos conselhos regionais de praticamente todos os Estados brasileiros, mesmo contra o ranger de dentes de meia dúzia, que exigia a implantação da ditadura ideológica também no meio da Medicina.

Ao ser empossado nesta terça-feira para mais um mandato desafiador, como líder de mais de meio milhão de profissionais, Hiran Gallo quer continuar seu trabalho em defesa da Medicina; em defesa do respeito da relação médico/paciente; contra atos desumanos, como a assistolia fetal, proibida até em animais, mas que partidários da desumanidade autorizam a que bebês sejam submetidos, no ventre da mãe. Ele também luta por faculdades de Medicina que tenham um ensino especializado, criando-se critérios de absoluta qualidade, para um ranking nacional que permita se saber, através de um exame de Proficiência profissional, como existem as provas da OAB, por exemplo, quais delas formam realmente profissionais qualificados. “Não se pode ter uma Medicina para os ricos e uma Medicina para os pobres”, repete o agora reeleito presidente da maior entidade médica da América Latina. O rondoniense da gema, diferenciado e com seu nome respeitado no seu meio e em muitos outros, é, antes de tudo, um líder de coragem. Não é fácil enfrentar tantos interesses e tanta ideologia desrespeitadora e ainda se manter como uma figura aplaudida por seus colegas, onde quer que vá. A reeleição de Hiran Gallo para o comando do CFM, com todo este contexto, mostra muito bem quem ele é e do que é capaz. Nossa Medicina está em ótimas e competentes mãos. Ao menos por mais alguns anos…