‘Não vejo preconceito no Brasil’, diz vice de Bolsonaro ao analisar dados de homicídios

10 de setembro de 2018 179

O pensamento liberal parece que tomou papel de protagonista nestas eleições. O que as pessoas têm feito é discutir de maneira rasa o movimento liberal, já ele ia além do campo econômico. O pensamento liberal fala da tolerância religiosa, tolerância com diferentes visões, que são pontos alvos de críticas por adversários de Jair Bolsonaro, já que o conservadorismo faz parte de sua pauta.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da ManhãGeneral Mourão disse não gostar quando se faz comparações com países que não possuem características semelhantes ao Brasil. Ele citou o número de assassinatos no País, que supera a marca de 63 mil, além do número de desempregados e dificuldades na área da saúde e disse que o conservadorismo é algo que a sociedade resolve.

“Costumes do conservadorismo eu julgo que a sociedade vai resolvendo esse problema. Chamo isso de ‘pauta de Ipanema’. Acredito que Ipanema não pode pautar país que tem 12 milhões de desempregados, 60 mil assassinados, gente que morre na fila de hospital”, disse. “A gente tem problemas tão grandes que essa questão [do conservadorismo] o Governo tem que ter visão, mas sociedade vai chegando aquilo que é bem-estar de todo mundo”, completou.

 

Ao ser rebatido sobre a questão da violência, que faz com que se tenha no Brasil uma taxa de 30 homicídios a cada 100 mil habitantes – e que tem uma taxa ainda maior quando se fala em homem negro, morador de periferias – General Mourão disse não diferenciar os casos.

 

 

 

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