NOSSA CIDADE PRECISA DE ORGANIZAÇÃO", DIZ PRÉ-CANDIDATO A VEREADOR PELO PTB

13 de agosto de 2020 308

 

Rodrigo Saulinho é o pré-candidato do PTB à Vereador de Ariquemes. Rodrigo Saulinho, que hoje é Bacharel em Direito, nunca foi candidato a nenhum cargo eletivo essa é sua primeira eleição como pré-candidato a vereador.

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Quais razões levaram você a colocar seu nome à disposição para disputar uma cadeira no legislativo?

 

Sou nascido e criado em Ariquemes. A cidade está passando por um período de estagnação que não se via ha muito tempo, mesmo antes da emancipação, inclusive. Atualmente, meu projeto de vida encontra-se organizado e permite que eu me dedique a tentar melhorar a cidade que vivo e que tenho certeza que possui muitas potencialidades. Não sou político profissional, sei que muitos irão dizer que sou o Filho do Saulo Moreira, Vereador por 4 mandatos, deputado por 2 mandatos, me gerou uma experiência no meio legislativo, mas nunca tive o meu mandato, não posso ser considerado um político profissional, é exatamente esse o olhar que a cidade precisa neste momento: uma gestão parlamentar isenta, com foco no profissionalismo e na transparência, para trazer oportunidades de crescimento, um exemplo de que o Ariquemes parou no tempo e só olhar para Ji Paraná e ver quantas empresas se instalaram lá e quantas se instalaram em Ariquemes, estamos perdendo muito.

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Como estão as articulações para viabilizar sua candidatura a vereador?

 

Temos o apoio da direção estadual do partido, e temos conversado com diversos outros pré-candidatos no município. Temos ainda ouvido a população e lideranças que temos contato com a finalidade de apurar o que a cidade espera de um candidato e assim planejar os nossos trabalhos.

 

Se o seu nome for homologado pela convenção do seu partido, quais as principais propostas que levará ao eleitor?

Nossa cidade precisa de organização. Um município precisa de um mínimo de organização administrativa se quiser ter condições de crescer de forma sustentável e melhorar a qualidade de vida da população. Não basta esse discurso pronto que todo mundo traz: “vamos priorizar recursos para saúde, educação e estradas”. Priorizar como? Priorizar o quê, com recursos tirado de onde? Um vereador precisa planejar as ações da cidade para, de forma transparente, cortar desperdícios, otimizar a aplicação de recursos com mais eficiência, fazendo com que a população tenha retorno em qualidade de vida e não apenas em vantagens individuais com base em acordo político. Também há a necessidade de fomentar turismo, esporte e lazer como forma de geração de renda, movimentando o comércio e toda economia local, mais do que nunca, precimos trazer empresas e gerar empregos para a população. Para tudo isso, eu volto a dizer: é preciso organizar a Câmara Municipal e Prefeitura, ter planejamento e objetivos estabelecidos acompanhando e medindo a eficiência da gestão pública, tendo coragem de mudar o que for necessário para melhorar. Assim me empenharei ao máximo como um colaborador ferrenho nas ações do próximo prefeito eleito, para que Ariquemes saia do ostracismo e comece uma nova hera de desenvolvimento.

 

De onde sairão os recursos para colocar em prática suas propostas?

Municípios pequenos como o nosso são dependentes de repasses dos governos Federal e Estadual. Primeiro, é preciso avaliar os gastos e ver onde é possível cortar para que haja recursos para ações de interesse da população. Cortar gastos não pode significar cair a qualidade do serviço prestado, mas sim avaliar com critério a despesa a ser realizada, utilizando o recurso público com eficiência. Outro ponto fundamental é estruturar um setor de captação de recursos junto aos governos, bancos etc. Todos os anos, tanto o governo estadual como o federal abrem a possibilidade de municípios apresentarem projetos e receber recursos em diversas áreas como cultura, lazer, infraestrutura, agricultura etc. No entanto, é preciso ter organização e capacidade para trazer esses recursos para o município. Mais uma vez aqui fica clara a necessidade de ter organização administrativa e transformar isso em ações que beneficiem a população, o maior exemplo hoje, é a perca dos recursos para a construção do hospital regional que Ariquemes tanto sonhou, conseguir o recurso sempre é difícil e não podemos perder de forma alguma o que conseguimos. Esse será um dos meus planos como vereador nos projetos que apresentarei para tornar a minha cidade como fonte de progresso.

 

O que o leva a acreditar que poderá vencer as eleições deste ano?

 

Eu me preparei para este momento, me formei em Direito, adiquiri uma maturidade que todo parlamentar deveria ter. As pessoas estão entendendo que é necessária uma renovação, de buscar uma alternativa diferente para fazer a gestão parlamentar da cidade. Acredito que a população está mais atenta ao fato de que o tempo do “tapinha nas costas” como condição para ser vereador precisa acabar. Precisamos eleger líderes com competência para administrar a cidade.

 

Como você vê a sua cidade, atualmente?

 

Basta olhar ao redor. Em que melhoramos na cidade nos últimos anos? Temos algumas obras sendo realizadas, mas isso é simplesmente a obrigação do poder público com o munícipe, temos como ir muito além. Tudo que já existe, precisamos melhorar e buscar novas alternativas, não podemos ficar parados no tempo. O povo trabalhador e caprichoso está desanimado e de cabeça baixa, pois nada mais avança na cidade. Não existem oportunidades de lazer, de estudo, ou de crescimento profissional. Não parece que temos uma cidade linda, que somos o centro do Vale do Jamari, que estamos próximos da capital, com uma localização privilegiada, Isso não é explorado, pois falta profissionalismo.

 

Qual será o maior desafio para o próximo gestor, no seu ponto de vista?

 

Reorganizar o que precisa ser reorganizado por necessidade de uma visão mais profissional de gestão, e, somado a isso, o fato de ter que lidar com os efeitos dos prejuízos na economia trazidos pela pandemia do Coronavírus. E também o fato da arrecadação ter caído bastante.

Com respeito e transparência, da mesma forma que o povo precisa ser tratado. Se houver transparência na forma de gerir a cidade, o legislativo consegue cumprir o seu papel de fiscalizar o executivo, mas, a transparência tem que partir primeiro da câmara municipal. Isto faz parte da democracia, desde que o faça com foco no interesse público, e não na busca de acordos individuais.

 

Nós do www.quenoticias.com.br, agradecemos pela entrevista e deseja toda sorte no próximo pleito, obrigado.