Nosso Plano Estratégico

5 de junho de 2018 675

O Plano Estratégico de Rondônia 2017/2020 chamou a atenção de especialistas em gestão pública em todo o país por estabelecer uma situação fiscal cabível para a realidade atual.

Planos estratégicos estão associados a governos tidos como autoritários, como a ditadura militar 1964–1985ou a China de hoje, mas sem eles a gestão pública sofre uma consequência pior que o controle nacional platônico por uma casta de sábios: a anarquia.

Cabe ao Estado democrático definir as linhas gerais de planejamento, tarefa que não é autoritária por se condicionar à aprovação legislativa e à Justiça, que derrubará qualquer imposição sobre a Lei Maior – a Constituição.

Planos são fundamentais, até porque são discutidos antes e durante sua execução, como no seminário Transformando a Sefin, em que o foco foram avaliações e ajustes.

Há candidatos perdendo tempo com arengas sobre estatização, privatização, Estado mínimo e tecnicalidades elitistas sem compreender que para o povo funciona a filosofia que levou o planejador Deng Xiaoping a aprumar a China para o atual ciclo de desenvolvimento: “Não importa se o gato é preto ou branco, desde que cace os ratos”.  

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Eleições 2018

Numa eleição bizarra, o Brasil terá candidato à presidência da República na cadeia, como é o caso do renitente Lula e a união de golpistas (MDB) e golpeados (PT) em vário estados. Já, em Rondônia o problema é de indefinições no cenário regional e não se sabe, diante de tantas pendências eleitorais como será a coisa.

As convenções

Estamos há pouco mais de 30 dias das convenções partidárias para a homologação das às candidaturas a Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado, governos estaduais e a presidência e o que mais existe no pedaço são incertezas. As alianças são feitas e desfeitas durante as madrugadas e ninguém mais confia em ninguém nas tratativas.

Grupo da Morte

Os cinco deputados estaduais do MDB que disputam a reeleição ficaram mais aliviados com a condenação do poderoso Zequinha Araujo, dono de várias casas de apoio, que por isto fica fora do pleito de outubro. O negócio agora é voduzar Willians Pimentel e Joelna Houder para que desistam das suas candidaturas, desfazendo assim o grupo da morte formado.

Federais gemem I

Até pensava que nomes expressivos como os deputados federais Marinha Raupp (MDB), Marcos Rogério (DEM) e Mariana Carvalho (PSDB) os mais votados em 2014, teriam reeleições garantidas nas eleições de outubro. Não tem e dependem de celebrar alianças para continuar no Congresso Nacional. Nossos federais estão em Pânico.

Federais gemem II

O problema é que justamente por serem considerados candidatos de ponta, ninguém quer aliança com Marinha, Marcos Rogério e Mariana. Encontrar patos esta cada vez mais difícil. Além disto, tem o problema da canibalização de votos, o sentimento geral de renovação, predadores de garras afiadas (Melki, Nazif, Leo Moraes, Tziu, Claudia Moura). Os federais gemem…  

Via Direta

*** Os golpes se sucedem em Porto Velho. A coisa vai de precatório à merenda, de agulha a avião *** È um tal de cipoal de rabos amarrados capaz de proporcionar um escândalo por mês na terrinha. É coisa é de louco! *** Trocando de saco para mala, a vala comum está tão grande que falta área de terras na capital para esticá-la *** Proponho um enigma ao caro leitor: a amante foi abandonada, mas recebe mesada para ser candidata em outubro *** Quem é? Quem é?   

POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)

Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br