Luiz Marinho disse que a possibilidade de Lula estar na urna em 2018 é de “noventa e nove ponto nove por cento”.
O Estadão perguntou como ele pode ter tanta certeza assim:
“As circunstâncias do processo. Delação premiada não serve para condenar. É uma sentença fadada a ser revisada. Dizer que os tribunais superiores vão confirmar uma sentença dessas é chamar todo o Judiciário brasileiro de esdrúxulo”.
Lula sabe que pode contar com o STF.
“Um dia escaparemos da máquina do tempo”
Fernando Gabeira diz que o Brasil tem de evitar duas armadilhas autoritárias: a da Venezuela, representada por Lula, e a do regime militar, representada por Jair Bolsonaro.
Leia um trecho de sua coluna:
“O colapso do sistema político-partidário não deixou pedra sobre pedra. O encastelamento, no fundo, é uma tática do tipo depois de nós, o dilúvio.
No Rio, parte da sociedade não achou o caminho para evitar o que lhe pareciam duas regressões: uma esquerda do século passado ou um mergulho na Idade Média, quando Igreja e Estado se confundiam. Houve um grande número de votos em branco, mas venceu uma das regressões.
Não creio que o Brasil caia na mesma armadilha: de um lado, a nostalgia do governo militar; de outro, a estrada para a Venezuela. Mas é preciso levar em conta que o sistema político apodrecido nos empurra para isso.
O período é favorável para refletir sobre alternativas. Uma corrente mais colada nos fatos pode até perder. Mas é uma chama que não pode se apagar. Um dia, escaparemos da máquina do tempo.”
O batom na cueca
A queda de Dilma Rousseff prejudicou os negócios de Erenice Guerra.
A Veja conta que ela agora trabalha como vendedora de uma multinacional de cosméticos, a Jeunesse.
Para completar nossa felicidade, só falta Dilma Rousseff voltar a abrir sua lojinha de R$1,99.