O CASO RAFAEL É O FERA: QUANDO A LÍNGUA É MAIS LONGA QUE A RAZÃO
A velha Matilde se inspirou para falar da terra dos “uru-eu-au-au”. Ah, Ariquemes, cidade pitoresca e cenário de um drama político digno de novela. No centro desse enredo, temos o ex-vereador Rafael É o Fera, um homem cuja língua parece ter uma vida própria. Sim, aquela língua inquieta que o levou à sua cassação pela Câmara de Vereadores em 2023. Ele, sempre rápido em apontar o dedo e lançar acusações sem provas, agora encontra-se na posição que talvez sempre tenha merecido: fora do jogo político e inelegível por longos oito anos.
Vamos recapitular os fatos, não é? Rafael É o Fera, cuja língua não se governa, fez acusações graves contra o grupo da prefeita de Ariquemes, Carla Redano, e do deputado estadual Alex Redano. Segundo ele, um "grupo criminoso" estava por trás de sua queda. Que bela teoria da conspiração! Pena que a justiça, com provas e fatos, tenha decidido por outro caminho. Em segunda instância, a decisão dos vereadores de afastar Fera foi confirmada, provando que a língua solta do ex-vereador não estava acompanhada de evidências concretas.
Mas, espere, a história não termina aí. Como um herói trágico que não reconhece suas falhas, Rafael É o Fera gravou um vídeo recentemente, onde, com a mesma veemência e falta de provas de sempre, declarou-se pré-candidato a prefeito de Ariquemes. Sim, ele, inelegível, ainda acredita que pode retornar ao cenário político, como se a justiça fosse apenas um detalhe insignificante.
É irônico, não é? Rafael É o Fera, o homem que acusa a justiça de ser corrupta, agora vê sua própria tentativa de subverter a verdade cair por terra. Afinal, as acusações contra Carla e Alex Redano não se sustentaram, e a justiça decidiu que a verdadeira culpada era a língua grande de Fera. Aquela mesma língua que, em vez de construir, apenas destruiu suas chances políticas.
Enquanto Rafael É o Fera vocifera contra seus inimigos imaginários, Ariquemes segue em frente. O drama do ex-vereador tornou-se um alerta para todos: acusar sem provas, difamar sem fundamentos e governar pela palavra solta tem consequências. E essas consequências, como vemos, podem ser duras e definitivas.
Portanto, caro Rafael, aqui está um conselho: talvez seja hora de dar um descanso à sua língua. Porque, se há algo que essa história nos ensinou, é que a justiça não é cega, mas surda aos gritos vazios de quem só sabe acusar. E enquanto você planeja seu retorno impossível ao cenário político, a cidade de Ariquemes segue adiante, mais sábia e menos propensa a cair nas armadilhas de quem fala demais e prova de menos.
Assim, quem sabe, um dia você aprenderá que em política, como na vida, é melhor deixar a língua descansar e deixar as ações falarem por si. Até lá, aproveite o descanso forçado. Você realmente merece.