OS INCÊNDIOS “AMAZÔNICOS” DO PT E DO BOLSONARO NA OPINIÃO DA ESQUERDA E DA SUA MÍDIA

24 de agosto de 2019 559

O que hoje as grandes mídia nacional e mundial estão  fazendo em relação ao incêndio  que atinge a Região Amazônica Brasileira,sem dúvida é pura patifaria.

Órgãos capacitados e insuspeitos garantem  que o atual incêndio está dentro da média das que aconteceram nos últimos 15 anos. Mas apesar de passados somente   8 meses da gestão de Bolsonaro, o “barulho” feito , inclusive “lá fora” ,é muito maior que os “barulhos” anuais somados durante todo esse período de 15 anos de incêndios na floresta.

Tempos atrás me chamou a atenção uma reportagem que trazia informações sobre uma eventual redução do período anual de chuvas nessa  região, de  15 (quinze) dias, que colocaria em alto risco de incêndio   TODA a floresta  amazônica, com trágicas repercussões na atmosfera terrestre e na própria vida.

O atual incêndio que ocorre na Amazônia abriu as portas da  grande mídia e uma grande janela para governantes de esquerda de todo o mundo  “abrirem a boca” contra o Brasil, invariavelmente  esquecendo de tirarem o “rabo” da estrada que atravessaram e olharem para o que foi feito no passado dentro dos seus próprios países  ,que tiveram o “direito” de eliminar as suas florestas ,deixando por conta dos “outros” a obrigação de produzir oxigênio para consumo  deles próprios e de  todo o mundo.

Não podemos esquecer que nesses 15 anos de incêndios na floresta amazônica, que  foram da mesma intensidade média  que  o de hoje,13 deles estavam sob administração  do PT,e a “fumaça” expelida  para o espaço nesse período,”somada”,aos olhos da grande mídia e dos políticos  e governantes esquerdistas  de todo o mundo, teria sido  menor que nesses poucos dias do incêndio “do”  Bolsonaro que, ”coincidentemente”, repele a esquerda tanto quanto  o diabo repele a cruz. Por que o “estrambelhado” Presidente francês, Emmanuel  Macron,agora convoca reunião emergencial da cúpula do “G7” sobre o incêndio, quando durante o tempo  anterior das  “esquerdas”  ninguém  jamais havia  feito isso? Por que esse alarde  somente agora ?

Recém “esquentando” a cadeira presidencial onde senta , não há como culpar o atual  Presidente, direta ou indiretamente, como  responsável por esse incêndio. Nem que ele realmente  quisesse essa “façanha”, deliberadamente , esse resultado seria conseguido. Bolsonaro não teria essa “competência “,essa “capacidade” ,que seriam  necessárias para tanto.

Essa “culpa” do “capitão”, portanto, foi construída como arma da esquerda e da “sua” mídia para combater os governantes que não compactuam com essa ideologia, que infelizmente contaminou grande parte do mundo, inclusive as suas principais organizações, como a Organização das Nações Unidas, e a própria União Europeia.

Porém não se pode tirar totalmente o direito dos outros países de intervirem, na medida do justo e do necessário, nas questões internas dos diversos países que afetem, de uma ou outra maneira, a “saúde” e a “natureza” nos seus próprios países, e do próprio mundo, conforme o caso. E os incêndios ,na Amazônia Brasileira, e também nas “outras”, não restringem seus efeitos nocivos aos respectivos países onde ocorrem. “Contaminam” todo o Planeta. A “fumaça” e a poluição decorrentes não respeitam  fronteiras geopolíticas.

É lógico que seriam bem-vindas  quaisquer  contribuições de fora para preservar a floresta amazônica, sem que ferissem a chamada “soberania” brasileira sobre a região. Mas tudo teria que ficar muito distante dos interesses ideológicos, políticos , econômicos,  dos ambientalistas “oportunistas”, ou das ONGs de “vigaristas”, geralmente em mão das esquerdas.

Mas ao que parece o problema da Amazônia está mais na falta de inteligência do que na ausência  de vontade e de recursos financeiros para resolvê-los. Essas tais “ONGs” ,por exemplo,”nadam” no dinheiro que ganham de todo  o mundo e os seus resultados ambientais são pífios.

Talvez pudesse se cogitar do emprego de uma “mínima” inteligência para minimizar os riscos de incêndios de proporções devastadoras na região amazônica.      

Por conseguinte , a ideia do  “fatiamento” que o Senado “genialmente” adotou no impeachment de Dilma Rousseff poderia ser  útil se transferido para a questão ambiental da Amazônia. Que tal dividir,”fatiar”, toda a Floresta   Amazônica, em  CORREDORES, de alguns  quilômetros  de largura, em distâncias um do outro a serem definidas, dentro dos quais seria permitido o  livre desmatamento? Não seria bem melhor dar um aproveitamento econômico nessa madeira , ao invés dela ser destruída pelo fogo? E que esses “corredores” ficariam como estradas dividindo a floresta e interrompendo incêndios? E que poderiam,ademais,após a derrubada das árvores, servir para exploração da agricultura/pecuária? Sempre como um bloqueio aos eventuais incêndios ? E que a única despesa pública envolvida seria a compra de lápis e mapas para “dividir” e “fatiar” a Amazônia Brasileira? E não poderia surgir daí uma nova fonte de receita pública, mediante participação do Tesouro na exploração da madeira ?

Na verdade a configuração compacta e  ininterrupta  da  “mata amazônica”, que pode ser observada por  todos que a sobrevoam , impossibilita totalmente qualquer combate  vitorioso  aos seus  incêndios. E nenhum enfrentamento  pode ser feito por terra, devido à inacessibilidade oferecida por essa  “mata fechada”. E por via aérea, nem toda a frota mundial de aviões contra incêndios daria “conta do recado”, devido à imensidão da floresta.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

                                              

O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira