Papa Francisco cancela compromissos após adoecer
O Papa Francisco, de 87 anos, cancelou seus compromissos devido a uma gripe leve, de acordo com um comunicado oficial do Vaticano. A medida preventiva visa preparar o pontífice para sua viagem a Luxemburgo e Bélgica no final da semana.
Aos 87 anos, Francisco precisa de descanso antes de embarcar em sua 46ª viagem internacional, que se iniciará na quinta-feira, 26. Essa jornada ocorrerá apenas duas semanas após um giro extenuante de 12 dias por quatro países do Sudeste Asiático e Oceania.
Qual o Impacto da Saúde do Papa Francisco?
Francisco, que frequentemente utiliza cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e nas costas, tem enfrentado diversos problemas de saúde nos últimos anos. O Vaticano já teve que cancelar vários compromissos este ano por causa de resfriados, bronquite e gripe.
Apesar da agenda intensa de sua última viagem à Indonésia, Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura, onde participou de mais de 40 eventos e percorreu quase 33 mil km, o papa aparentava estar bem. Contudo, esses problemas de saúde recorrentes levantam preocupações sobre sua capacidade de continuar com um cronograma tão exigente.
O Que Esperar da Viagem à Europa?
A jornada a Luxemburgo e Bélgica incluirá encontros importantes e abordará questões urgentes para a Igreja e sociedade. Com uma agenda mais leve do que a do Sudeste Asiático e Oceania, essa viagem terá cerca de uma dúzia de eventos em quatro dias. Um dos principais focos da visita de Francisco à Europa será tratar das necessidades dos migrantes.
- Encontros com líderes políticos e religiosos
- Discussões sobre crises migratórias
- Reuniões com sobreviventes de abusos do clero
O papa, que sempre dá voz aos mais vulneráveis, destacará esta questão em suas visitas. Ele também se encontrará com sobreviventes de abusos do clero católico, um tema que ele aborda com seriedade e compaixão.
Francisco tem sido um defensor ardente dos direitos dos migrantes e refugiados, continuamente chamando a atenção para a necessidade de políticas mais humanas e inclusivas. Ele acredita que a Igreja tem um papel crucial em apoiar essas comunidades vulneráveis e frequentemente marginalizadas.