PAPO DE RICO;"TORCEMOS PARA LULA SE ELEGER NAS COSTAS DOS POBRES PARA FICARMOS MAIS RICOS..."

17 de dezembro de 2021 357

( estendendo  o título=)...E "ELES"FICAREM MAIS POBRES !!!

Com certeza esse tipo de conversa,ou "pensamento",que abre o artigo,deve ser a tônica nas rodas privativas das elites econômicas que mandam no Brasil,notadamente dos grandes banqueiros,que jamais ganharam tanto dinheiro em qualquer parte do  mundo quanto passaram a ganhar durante o reino político da esquerda no Brasil,especialmente durante a época de mando da "dobradinha" PSDB/PT,que reinou de 1995 até 2016,nos Governos de FHC.Lula e Dilma.

Nesse período de "festa" do capital financeiro internacional,geralmente "predatório" das economias nacionais,houve uma verdadeira "corrida" de todos os bancos do mundo,grandes,médios e pequenos,para instalarem unidades próprias no Brasil,tomando facilmente o dinheiro dos brasileiros 

Com  as facilidades dos empréstimos consignados implementadas  pelos governos de esquerda ,"faturaram" muito alto.

E os banqueiros internacionais foram "convidados" a se instalar e explorar os brasileiros especialmente durante a época de "transição" entre os governos de FHC e Lula da Silva,dando sequência ao que fora acordado entre essas "duas Excelências",no "Pacto de Princeton",assinado nos Estados Unidos em 1993,onde a esquerda brasileira adotou a "estratégia das tesouras" de Marx e Hegel,com a alternância no poder de uma esquerda moderada (FHC) e outra radical (Lula & Cia),sempre "fingindo" serem oposição um ao outro.

Com efeito,bem ao contrário dos seus  discursos políticos,em 1993 (mesmo ano da assinatura do "Pacto de Princeton",entre FHC e Lula),FHC,então Ministro da Fazenda de Itamar Franco,e futuro Presidente da República, entregou totalmente o dinheiro e o destino dos brasileiros ao capital financeiro internacional.

Explicando melhor:a exploração "histórica" que os banqueiros faziam e fazem  com o povo brasileiro já havia sido alvo de "tentativa"de combate pela chamada "Lei da Usura",que na verdade se tratava do Decreto Nº 22.626,de 07.04.1933,baixado pelo então Presidente Getúlio Vargas,que punia com prisão  e considerava crime a cobrança de juros superiores ao dobro dos juros "legais",estabelecidos no Código Civil vigente na época,de 1917,(que era de 6% a.a.),ou seja,seria crime cobrar mais de 12% de juros  ao ano.

Mas os banqueiros sempre cercados de bons advogados,"driblavam"essa pretensa  proibição porque partia de um simples "decreto",e não de "lei". Alegavam o princípio "Nullum crimen,nulla poena sine praevia lege".,ou seja,decreto não poderia caracterizar nenhum crime. Só a lei.

Assim os banqueiros foram "empurrando com a barriga essa "proibição",sem grandes problemas.

Mas eis que os constituintes de.1988,na nova carta que estavam escrevendo,resolveram "moralizar" essa situação,proibindo definitivamente a cobrança de juros de mais de 12% ao ano. Inseriram essa proibição no  parágrafo 3º do artigo 192 da Constituição. Pòrtanto a proibição por decreto de Getúlio Vargas passou a ser norma constitucional..

Mais aí surgiu o primeiro governo brasileiro  eleito sob as luzes do "Pacto de Princeton",teoricamente defendendo a esquerda e o socialismo,porém defendendo,isso sim,os interesses dos banqueiros e dos mais ricos                                       

FHC  governou o país a partir de 1995,e quase ao final do seu segundo mandato,em 2003,pouco antes de entregar a faixa presidencial  para Lula,conseguiu que  o Congresso aprovasse a Emenda Constitucional Nº 40/2003,revogando a proibição de cobrança de juros além de 12 % ao ano,contida no parágrafo 3º,do art.192 da Constituição.

Aí teve início a correria dos bancos para tomar o dinheiro dos brasileiros!!!

Como essa esquerda ainda tem a cara de pau "eleitoral"de dizer-se protetora dos pobres,,quando o é exclusivamente  dos ricos,a quem serve os interesses maiores? Por que a esquerda,o PT e toda a sua "patota", são os "queridinhos" dos mais ricos?

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

Fonte: SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA
O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira