A investigação tem como base a delação premiada de Marcelo Bahia Odebrecht, ex-presidente do Grupo Odebrecht, que afirmou que a organização, a pedido de Benjamin Steinbruch, repassou R$ 14 milhões a Antônio Palocci Filho e R$ 2,5 milhões a Paulo Antônio Skaf, em razão de um compromisso assumido por Benjamin com o Partido dos Trabalhadores (PT) e com Paulo Skaf. Steinbruch é presidente da CSN e também vice-presidente da Fiesp.
“No termo de depoimento do colaborador Marcelo Bahia Odebrecht, segundo petição número 6820, da Procuradoria-Geral da República, o grupo Odebrecht, a pedido de Benjamin Steinbruch repassou R$ 14 milhões a Antônio Palocci Filho e R$ 2,5 milhões a Paulo Antônio Skaf, em razão de um compromisso assumido por Benjamin com o Partido dos Trabalhadores e com Paulo Antônio Skaf, o que pode configurar a prática dos crimes previstos nos artigos 317 (corrupção passiva) e 333 (corrupção ativa), ambos do Código Penal, sem prejuízo de outros porventura descobertos no curso da investigação criminal” , diz o documento que solicita a investigação.
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PS: Uma nota digna de registro é que a resposta foi dada pela assessoria de imprensa da Fiesp, por uma acusação que é feita contra o político Paulo Skaf. A entidade se tornou um feudo de Skaf. Um detalhe: a Fiesp receba verba pública, na forma de repasses pelo sistema S.