Pichação fascista em BH: “Jornalista bom é jornalista morto”
"O fascismo avança. Se não reagirmos, eles passarão", escreve a jornalista Tereza Cruvinel sobre a pichação encontrada na avenida Alfredo Balena, em Belo Horizonte
O tapume de uma obra na avenida Alfredo Balena, em Belo Horizonte, amanheceu com uma pichação fascista de arrepiar: “Jornalista bom é jornalista morto”. E em outra parte: “Colabore com a limpeza do Brasil, mate um jornalista, um artista comunista por dia”.
A presidente e o vice-presidente do Sindicato, Alessandra Cezar Mello e Daniel Augusto Resende Camargos, respectivamente, fizeram um boletim de ocorrência e uma denúncia ao Ministério Público, pedindo a identificação do autor ou autores. Câmeras de segurança da loja ao lado do tapume poderá ajudar na identificação.
- Depois nós viremos aqui trocar esta sujeira por um belo grafite em que estará escrito. Jornalista bom é jornalista vivo e que incomoda – disse Alessandra.
O fascismo avança. Se não reagirmos, eles passarão.
MAIS LIDAS
Sem sustos, FlaBasquete vence Fortaleza por 93 a 73 fora de casa
Ataque israelense em casa na Faixa de Gaza mata 29 pessoas
Toffoli exporta impunidade
Moro fica a um voto de escapar da cassação. Julgamento segue nesta 3ª
Horóscopo 2024: confira a previsão de hoje (10/04) para seu signo
A POLITICA COMO ELA é (POR : TEREZA CRUVINEL)
Tereza Cruvinel atua no jornalismo político desde 1980, com passagem por diferentes veículos. Entre 1986 e 2007, assinou a coluna “Panorama Político”, no Jornal O Globo, e foi comentarista da Globonews. Implantou a Empresa Brasil de Comunicação - EBC - e seu principal canal público, a TV Brasil, presidindo-a no período de 2007 a 2011. Encerrou o mandato e retornou ao colunismo político no Correio Braziliense (2012-2014). Atualmente, é comentarista da RedeTV e agora colunista associada ao Brasil 247; E colaboradora do site www.quenoticias.com.br