Pichação fascista em BH: “Jornalista bom é jornalista morto”

9 de junho de 2020 381

"O fascismo avança. Se não reagirmos, eles passarão", escreve a jornalista Tereza Cruvinel sobre a pichação encontrada na avenida Alfredo Balena, em Belo Horizonte

O tapume de uma obra na avenida Alfredo Balena, em Belo Horizonte, amanheceu com uma pichação fascista de arrepiar: “Jornalista bom é jornalista morto”. E em outra parte: “Colabore com a limpeza do Brasil, mate um jornalista, um artista comunista por dia”.

A presidente e o vice-presidente do Sindicato, Alessandra Cezar Mello e Daniel Augusto Resende Camargos, respectivamente, fizeram um boletim de ocorrência e uma denúncia ao Ministério Público, pedindo a identificação do autor ou autores. Câmeras de segurança da loja ao lado do tapume poderá ajudar na identificação.

- Depois nós viremos aqui trocar esta sujeira por um belo grafite em que estará escrito. Jornalista bom é jornalista vivo e que incomoda – disse Alessandra.

O fascismo avança. Se não reagirmos, eles passarão.

Pichação fascista contra jornalistas 1

Pichação fascista contra jornalistas 2

A POLITICA COMO ELA é (POR : TEREZA CRUVINEL)

Tereza Cruvinel atua no jornalismo político desde 1980, com passagem por diferentes veículos. Entre 1986 e 2007, assinou a coluna “Panorama Político”, no Jornal O Globo, e foi comentarista da Globonews. Implantou a Empresa Brasil de Comunicação - EBC - e seu principal canal público, a TV Brasil, presidindo-a no período de 2007 a 2011. Encerrou o mandato e retornou ao colunismo político no Correio Braziliense (2012-2014). Atualmente, é comentarista da RedeTV e agora colunista associada ao Brasil 247; E colaboradora do site www.quenoticias.com.br