POR QUE O CONSERVADORISMO É MELHOR QUE A ESQUERDA?

7 de abril de 2022 277

Uma explicação muito mais completa do que qualquer tratado de política poderia fazer  em relação à  realidade política brasileira - considerando conservadorismo,direita,esquerda,progressismo,capitalismo,comunismo,esquerdismo,e outros tantos “ismos”- está  num pequeno trecho da canção intitulada “Homem com H”,magistralmente interpretada por Nei Matogrosso,que resumidamente bem define a política brasileira. Ei-lo:

“Se correr o bicho pega; se ficar o bicho  come”.

Mas as experiência políticas enfrentadas pelos brasileiros em toda a sua história demonstram claramente  que os governos de esquerda foram muito piores  que os de “direita”. Apesar de algumas  falhas “sanáveis”,a direita “perde”,de longe,para a esquerda,tanto no aspecto da corrupção governamental,quanto na  abordagem  “desenvolvimentista”. Na “direita”, enquanto governou, se viu bastante progresso; na esquerda,somente  atraso,demagogia e corrupção. É só colocar lado a lado os dois “tempos”.

Ora,nessa nefasta  alternância de poder que existe no Brasil,através da prática da sua deturpada democracia,o “normal” deveria ser que os novos fossem sempre  melhores que os “antigos”. Aí sim aconteceria de fato e de direito uma boa  alternância de poder e a verdadeira  “evolução” da política ,que seria o objetivo final. A chamada “alternância do poder” estaria plenamente justificada e validada.

Por conseguinte,a  “alternância” de poder na prática  da democracia mediante  eleições centradas em valores “democráticos” pervertidos geralmente não consiste em qualquer melhoria na política,antes,porém, na manutenção,no “estacionamento”da mesma situação,embora com atores diferentes,ou  até a  “pioria” do “status quo ante”.

O desastre político que se estabeleceu com a tomada do poder pela esquerda ,que sucedeu o  Regime Militar,a partir de 1985,agravando-se consideravelmente  no período de governança do Partido dos Trabalhadores,de 2003 a 2016,com Lula da Silva, e Dilma Rousseff,demonstra de forma inequívoca  a correção da tese de que a “alternância” do poder  nem sempre configura  uma mudança para melhor, mas pode ,também,  significar uma mudança para “pior”, no que tange à  satisfação dos legítimos interesses do povo, à paz social,à segurança,ao desenvolvimento econômico,à mais justa distribuição de renda ,e à administração da Justiça.

As experiências esquerdistas  que marcaram presença no Brasil ocorreram principalmente a partir do Governo  João Goulart (de 08.09.l961 a 01.04.1964),que era “vice” de Jânio Quadros , que renunciou à Presidência em 25 de agosto de 1961,após poucos meses de governo,e que acabou sendo apeado do poder pelo movimento cívico-militar de 31 de março de 1964.                                

Mas a esquerda  retornou ao poder, após uma “interrupção” de 21 anos, devido ao encerramento expontâneo do Regime Militar,em 1985,com a eleição indireta de Tancredo Neves,que morreu antes da posse,dando  lugar ao  Vice-Presidente , José Ribamar Sarney,tendo início aí  o império “vermelho” ,cujo apogeu se deu de 2003 a 2016/18,com Lula e Dilma.

Sentindo-se “dona” da situação,no Governo Sarney,a esquerda começou a planejar a edição de uma nova constituição,que melhor atendesse aos seus interesses e ideologia. Com efeito,em 1987 instalou-se a respectiva  Assembléia Nacional Constituinte,que aprovou a nova  Constituição,que entrou em vigor em 1988,”descaradamente” defendendo princípios de esquerda,com uma infinidade de “direitos” para quase “nada” de obrigações e deveres,resultando numa “conta”absolutamente impagável,principalmente nos dispositivos  referentes às “garantias e direitos fundamentais”

E o paradoxo de toda essa situação é que a “tal” constituição de 1988  foi escrita para acabar com qualquer resquício do Poder Mlitar,ao passo que nos dias de  hoje são justamente os militares que marcham ao lado  da “esquerdalha” para defender essa constituição que foi feita “contra” eles ,e  a favor dos princípios totalitários da esquerda.

Antes do Governo Goulart,nenhum governo  mereceu ser tachado de “direita”,ou de “esquerda”.Também não de “Centro”.

Mas a relativa “neutralidade ideológica” antes de Jango somente acabou com o surgimento da esquerda,muito prestigiada nesse governo.. A partir desse marco,todos aqueles que não eram de  “esquerda’ passaram a ser tachados de “direita”,ou de“centro”.

Mas a escancarada derrota  da esquerda para a direita não é “coisa” só de Brasil. Olhe-se o mundo. A conclusão será a mesma. Nenhum país socialista prosperou mais que os países capitalistas e democráticos ,inclusive,e principalmente,no aspecto social,que é alvo exclusivamente de “discursos” da esquerda,que mantém os povos mais miseráveis e os governos mais corruptos do mundo.

Essa é a encruzilha a ser definida  pelo povo brasileiro em outubro de 2022 !!!

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e sociólogo

 

 

 

 

Fonte: SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA
O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira