POR UMA CELA COMUM PARA LULA

Cláudio Humberto comenta pressões para que Lula passe a cumprir pena na penitenciária, como qualquer condenado. Diz que Sérgio Moro ordenou o cumprimento da pena em uma sala da PF, por sua condição de ex-presidente, mas não há previsão legal para isso. E observa que o custo de Lula em Curitiba é de R$10 mil ao dia, enquanto o custo médio de um presidiário no Brasil não passa de R$2,7 mil por mês. O que, convenha-se, já é uma fortuna.
Defensores de Lula acham que ele tem a “prerrogativa” de cumprir todas as penas na sala especial, como se encontra atualmente, por ser ex-presidente. Mas não foi exatamente o cargo que o conduziu à prisão? A ideia de prisão nada tem a ver com vingança da sociedade. É, pelo menos tecnicamente, afastar o condenado do convívio social pelo período suficiente para sua recuperação. Mas como recuperar o sujeito que leva para dentro da cela todas as mordomias a que teria direito se estivesse em liberdade, como dois carros, motoristas, seguranças e assessores? 
Sem contar mais de R$ 6 mil mensais que recebe por conta da chamada bolsa ditadura. Ele ficou 30 dias preso no começo dos anos 80. E ainda usou a situação para posar de mártir da democracia e eleger-se presidente. Curioso é que, no poder, aliou-se e financiou, com o dinheiro que falta aqui, tudo o que não presta no mundo, como Fidel, Chaves, Mahmoud Ahmadinejad, e outros de igual quilate, especialistas em torturar e matar prisioneiros.