PUTIN E XI JINPING,OS DITADORES COM PODERES PARA EXTERMINAR A HUMANIDADE

14 de abril de 2022 510

O mundo entrou em verdadeiro pânico com a brutal invasão da Rússia à Ucrânia,realizada recentemente,principalmente em virtude da “reação” da OTAN,da União Européia e dos Estados Unidos,o que provocou uma resposta de ameaça de uso de armas nucleares pelo ditador russo “travestido” de presidente, Vladimir Putin.

O passado da humanidade não permite que se  descarte a eclosão de uma nova,da  terceira guerra mundial,após as “duas”já ocorridas na primeira metade do século passado,a primeira de 1914 a 1918,e a segunda de 1939 a 1945. Mas a grande diferença entre os dois conflitos mundiais do século passado,e o que poderia eventualmente  ocorrer agora  a qualquer momento,reside na “potência” do armamento nuclear disponível.                                            

Inclusive o impacto causado pelas  bombas atômicas lançadas pelos americanos em Nagazaki e Hiroshima,no Japão,no final da Segunda Guerra Mundial,em 1945,que mataram e mutilaram milhares de japoneses,pode ser considerado verdadeiro“brinquedo-de-criança” perto do poder de destruição dos equipamentos nucleares  mais modernos,centenas de vezes mais destrutivos.

Com absoluta certeza nenhum país do mundo com potencial bélico nuclear,fora do eixo comunista,se atreveria a dar o “primeiro” tiro.mesmo porque os naturais “entraves” da democracia exigiriam que tal decisão,se fosse o caso, antes passasse por uma série de “cabeças” da política e do poder militar de cada país. Os “filtros” seriam muitos antes desse primeiro “tiro”. Com certeza isso jamais ocorreria.

Ora, o verdadeiro perigo da ameaça de conflito nuclear que ronda o mundo parece residir bem mais no poder “ditatorial” dos chefes de estado dos maiores países comunistas do mundo,Rússia e China,ficando muito difícil conceber que uma só pessoa tivesse poderes para declarar o “fim do mundo”,sabendo-se que o arsenal armazenado principalmente na Rússia,mais ou menos equivalente ao dos Estados Unidos, daria para destruir o mundo várias vezes.

Mas como os dois “lados”  estão devidamente preparados tecnologicamente  para um revide imediato e instantâneo de qualquer ameaça nuclear,mesmo o país agressor,o da “iniciativa”, o do “primeiro tiro”,estaria destinado a ser destruído,como se fossem “tiros-pela-culatra”,ou “recochetes”,atingindo quem dispara,dos seus próprios  mísseis e bombas. A destruição generalizada  seria meramente questão “cronológica”,diferenciada em minutos ou horas.

Outra grande diferença que haveria entre uma nova guerra mundial e as da primeira metade do século passado é que,no segundo caso,apesar de todas as perdas de vida e  danos  materiais , o mundo conseguiu recuperar-se em poucos anos.                                                        

Mas conseguiria o mundo recuperar-se com o que “sobrasse” da terceira guerra mundial? “Viver” no ambiente hostil na “nova natureza”? Como se fosse um planeta inabitável?

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

Fonte: SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA
O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira