RACISMO OU IGNORÂNCIA ENTRE VEREADORES ESQUERDISTAS DE PORTO ALEGRE?

5 de dezembro de 2021 468

Acaba de ser aprovado na Câmara Municipal de Porto Alegre o  projeto da vereadora Mônica Leal,no sentido de que os vereadores da capital gaúcha fiquem de pé durante as execuções dos hinos  Nacional e Rio-Grandense,em sinal de respeito aos respectivos  símbolos nacional e estadual. Essa aprovação altera o Regimento Interno da Casa Legislativa.

 

Mas para o vereador Matheus Gomes (PSOL),um dos cinco integrantes da chamada "Bancada Negra" da Câmara Municipal,que por incrível que pareça se diz "historiador",essa nova regra  expõe o "racismo" presente na Casa:" ,ao invés de debater a modificação do hino (=Rio-Grandense) com o povo (???)negro,vereadores atacam o nosso direito de protesto com autoritarismo e racismo!".(Mas)" não nos calarão".,escreveu "Sua Excelência" no Twitter. Também  protestaram contra a lei as vereadoras Bruna Rodrigues (PCdoB),e Karen Santos (PSOL).

 

Mas há precedentes. Já na  cerimônia de posse da atual legislatura,em

1/1/21,os cinco vereadores da bancada negra combinaram entre si e permaneceram sentados  durante a execução do Hino Rio-Grandense,infelizmente "vítima"dessa ridícula  "implicância histórica".de gente muito ignorante,que ganha  generosos salários pagos pelos contribuntes.

 

Ora,esse ridículo discurso de protesto contra o Hino Rio-Grandense.,comete uma heresia sem precedentes na historiografia do Rio Grande e ds própria Revolução Farroupilha,de 1835. O tal "protesto se refere a um dos versos do Hino Rio-Grandense,onde consta "POVO SEM VIRTUDE/ACABA POR SER ESCRAVO"..

Ridiculamente,esse protesto dá a entender que esse trecho do Hino Rio-Grandense estaria se referindo à escravidão de negros no Rio Grande do Sul,e por serem estes os escravos predominantes na época,os negros seriam "sem virtude".Em primeiro lugar essas "bestas" deveriam estudar melhor o Hino Rio-Grandense. Então perceberiam logo que os valores ali defendidos se tratam de valores universais,e não de "fundo-de-quintal" ,como eles pensam.,e que só podem ser concebidos e entendidos por grandes espíritos,jamais por políticos vulgares.

Deveriam "Suas Excelências" estudar  um pouco para  saber que a maldita  escravidão não foi nenhuma invenção brasileira,muito menos gaúcha,

No Antigo Egito,a escravidão já existia. Também na Antga Roma. No Oriente,idem,onde as concubinas do Grande Sultão,Xeque,ou Xá,eram todas escravas.

Nunca houve qualquer "etnia",ou "raça" envolvida. A escravidão esteve presente na Ásia,na Europa,nas Amétricas,e na própria África,onde talvez tenha sido a maios forte.O comércio escravista era comum entre as nações e "tribos".. Com os portugueses o tráfico de escravos se acentuou na África.,calculando-se  uma "comercialização" entre 8 e 100 milhões de negros para abastecer mão de obra nas Colônias da Espanha e Portugal. Logo de início, os portugueses "caçavam" negros para vender. Depois passaram a comprá-los  no mercado interno, que saia mais barato,para após revendê-los com grandes lucros.Na Genegâmbia,por exemplo,os "portugas" trocavam um cavalo por 15 ou 20  escravos.

Como agora alguns pretendem apresentar toda a conta dos escravismo negro aos bravos farroupilhas.e ao seu hino?

Sérgio Alves de Oliveira

Presidente do Partido da República Farroupilha                                                 (c/ registro indeferido  pela "Justiça")

Fonte: SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA
O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira