Refrigerante zero na dieta: aliado ou vilão? Saiba os impactos em sua saúde

O refrigerante zero tem sido frequentemente utilizado como uma estratégia em programas de emagrecimento ou como parte do hábito de controlar o consumo de calorias. No entanto, surgem polêmicas em relação aos seus efeitos na dieta e na saúde, especialmente após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o aspartame, um adoçante comum em bebidas zero ou diet, como um possível carcinógeno para os seres humanos.

Embora haja incertezas sobre a quantidade segura de consumo e seus potenciais efeitos adversos, surge o questionamento se o refrigerante zero ainda pode ser considerado um aliado na dieta, auxiliando na perda de peso e promovendo uma melhor saúde, ou se seu consumo pode acarretar danos a longo prazo. A discussão continua.

Algumas personalidades influentes que abordam temas relacionados à dieta, e até mesmo alguns profissionais da área nutricional, defendem o uso do refrigerante zero, argumentando que ele não interfere no déficit calórico necessário para a perda de peso. No entanto, especialistas alertam que o consumo frequente desse tipo de refrigerante pode ter consequências prejudiciais à saúde, mesmo que não afete imediatamente o progresso da dieta.

Pesquisas lideradas por especialistas como a psicóloga Sarah Hill, da Texas Christian University, sugerem que o consumo prolongado de bebidas dietéticas pode influenciar os processos psicológicos das pessoas, aumentando a necessidade de consumir calorias. Em outras palavras, o consumo dessas bebidas pode afetar as reações do corpo aos alimentos doces, levando a um aumento do desejo por alimentos calóricos.

Além disso, o aspartame, presente em refrigerantes zero, foi associado a possíveis riscos de câncer. No entanto, especialistas afirmam que seria necessário um consumo muito elevado dessas bebidas para aumentar significativamente o risco da doença.

Apesar disso, muitos profissionais da saúde recomendam evitar o consumo de alimentos altamente processados, incluindo bebidas adoçadas artificialmente, em prol de uma dieta mais saudável e equilibrada. Afinal, alguns argumentam que uma dieta verdadeiramente saudável já exclui naturalmente o uso de adoçantes artificiais.