Rei da Jordânia visitará Papa e Macron para falar sobre Jerusalém
O rei da Jordânia, Abdullah II, visitará o papa Francisco e o presidente da França, Emmanuel Macron, a próxima terça-feira, dia 19, para abordar a situação no Oriente Médio, após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
A viagem do monarca ao Vaticano e a Paris foi confirmada pela corte real jordaniana em um comunicado que, no entanto, não oferece detalhes sobre a agenda de ambos os encontros.
A Jordânia assinou um tratado de paz com Israel em 1994 pelo qual recebeu a custódia dos lugares sagrados muçulmanos e cristãos de Jerusalém Oriental, território que estava sob a soberania jordaniana quando Israel o ocupou na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Os EUA se tornaram o único país do mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel e também o único a querer transferir para lá sua delegação diplomática no país.
Após esse anúncio de Trump, no último dia 6 de dezembro, foram registrados vários protestos no mundo árabe.
Ontem, quatro palestinos morreram por disparos de soldados israelenses, dois em Gaza e dois na Cisjordânia, e cerca de 400 receberam atendimento médico nos protestos.
Além disso, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram na Jordânia para protestar contra os EUA e pedir a abolição do tratado de paz assinado em 1994 com Israel.