Relatora da ONU é acusada de antissemitismo e apoio ao terrorismo

24 de outubro de 2024 27

UN Watch, organização de direitos humanos sediada em Genebra, pediu nesta quarta, 23, que democracias ao redor do mundo imponham sanções contra Francesca Albanese, relatora especial da ONU nos territórios palestinos.

Albanese é acusada de promover antissemitismo, apoiar o terrorismo e difundir informações falsas, segundo o relatório “Wolf in Sheep’s Clothing: Why Democracies Should Sanction UN Rapporteur Francesca Albanese”, apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Este não é o primeiro alerta sobre a relatora. Em novembro de 2023, Albanese causou indignação ao chamar de “cínicas e cruéis” as pausas humanitárias negociadas entre Israel e grupos internacionais para a Faixa de Gaza. Na ocasião, ela também acusou Israel de genocídio, repetindo o termo que foi utilizado por Celso Amorim, assessor especial do governo Lula, em eventos internacionais.

O relatório da UN Watch revela uma série de declarações polêmicas de Albanese, incluindo uma postagem de 2014, onde ela afirmou que “a América está subjugada pelo Lobby Judaico”, uma típica retórica antissemita.

Mais recentemente, ela minimizou os ataques do Hamas contra Israel em outubro de 2023, justificando a violência como uma reação às políticas de Israel. Países como França e Alemanha criticaram duramente suas falas.

Além disso, o documento detalha seu apoio ao terrorismo. Em 2022, durante uma conferência do Hamas, Albanese declarou que “os palestinos têm o direito de resistir”, o que foi interpretado como uma defesa de ataques violentos contra civis israelenses. Ela também comparou Gaza a “um campo de concentração” e Netanyahu a Hitler.

O relatório recomenda que países-membros da ONU tomem medidas urgentes para remover Albanese de sua posição, além de sugerir sanções como o congelamento de seus bens e a retirada de sua imunidade diplomática. Esses passos permitiriam que vítimas de ataques terroristas processassem a relatora nos tribunais dos EUA.

Albanese, que atua como relatora desde 2022, defende suas declarações como parte de sua luta pelos direitos humanos e conforme o direito internacional, mas suas falas têm sido amplamente criticadas por incitar o ódio e distorcer fatos.

Fonte: REDAÇÃO O ANTAGONISTA/ALEXANDRE BORGES